Administração afirma que vai continuar a adoptar todas as medidas possíveis para garantir assistência Covid-19 e não Covid-19
Até final de Janeiro o Hospital Garcia de Orta (HGO) vai abrir uma nova unidade contentorizada de internamento e outra unidade destinada ao circuito externo para doentes respiratórios, do Serviço de Urgência Geral, expandindo desta forma a Área Dedicada ao Atendimento de Doentes Respiratórios.
As medidas foram anunciadas esta quinta-feira pela administração do hospital, no momento em que o HGP voltou a converter mais camas de outros serviços para o internamento de doentes Covid. Desta vez 16, em enfermarias cirúrgicas. Uma medida tomada devido à “enorme pressão assistencial e crescente procura de doentes”, segundo explicou a administração.
O comunicado surge um dia depois de a administração do Garcia de Orta ter anunciado que a capacidade do hospital estava “além do seu nível máximo”, estabelecido no Plano de Contingência para a Covid-19.
Na quarta-feira, o hospital tinha as suas 155 camas afectas à Covid-19 ocupadas, anunciando que, destes utentes, 136 estavam internados em enfermaria, 18 em Unidade de Cuidados Intensivos e um doente em Unidade de Hospitalização Domiciliária.
Números que ontem já haviam passado por alterações, com o HGO a actualizar o número de doentes internados em enfermaria para 133, mais “18 doentes em Unidade de Cuidados Intensivos e um doente em Unidade de Hospitalização Domiciliária”.
A administração do HGO informa ainda que, na Região de Lisboa de Vale do Tejo, este equipamento da saúde tem sido um dos que registou “maior volume de doentes infectados por SARS-CoV-2, internados em enfermaria”. Salienta também que a taxa de esforço, face ao que estava inicialmente previsto, “é de mais de “40%”.
Recorde-se que, desde o início da pandemia o Hospital Garcia de Orta já adoptou diferentes medidas para melhorar o acesso à prestação de cuidados de saúde, desde a criação de seis quartos individuais de pressão negativa no Serviço de Medicina Intensiva à ampliação da Unidade de Cuidados Intensivos. E, mesmo tendo em conta as limitações deste hospital, a administração confirma que vai continuar a “adoptar medidas que permitam garantir a resposta a doentes Covid-19 e não Covid-19”.