28 Junho 2024, Sexta-feira

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Bruxelas quer cortar no peixe-espada preto e pescadores receiam parar em Outubro de 2021

Bruxelas quer cortar no peixe-espada preto e pescadores receiam parar em Outubro de 2021

Bruxelas quer cortar no peixe-espada preto e pescadores receiam parar em Outubro de 2021

Para Carlos Macedo, dirigente da ArtesanalPesca, o corte de 20% imposto pela União Europeia é muito grave para os pescadores

A redução em 20% nas possibilidades de pesca do peixe-espada preto para 2021 poderá obrigar as embarcações portuguesas a parar durante o ano, alertou ontem a ArtesanalPesca – Organização de Produtores de Pesca, sediada em Sesimbra, cujos associados capturam 90% da produção nacional.

O administrador da ArtesanalPesca, Carlos Macedo, disse à agência Lusa que o corte de 20% nas possibilidades de pesca do peixe-espada preto para 2021 “é muito grave e pode trazer efeitos devastadores” para este subsector.

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“Se em 2020, quando os barcos tiveram parados cerca de um mês aquando do confinamento entre Março e Abril, chegámos a Outubro com 80% da quota atingida e não vamos esgotá-la, com a redução de 20%, se pescarmos o mesmo do que este ano, vamos ter de parar em Outubro”, justificou.

O dirigente frisou que as possibilidades de pesca da espécie para 2021 “põem em risco um quarto do ano e as embarcações vão deixar de ter actividade”, uma vez que a pesca acessória dos tubarões de profundidade está também proibida.

A pesca do peixe-espada preto é assegurada por 15 embarcações nacionais (11 das quais são associadas da ArtesanalPesca), que facturam cerca de 10 milhões de euros por ano, de acordo com a associação.

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Portugal conseguiu negociar em alta os cortes nas capturas de pescada, linguado e peixe-espada preto, face à proposta inicial da Comissão Europeia, disse hoje o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos.

O peixe-espada preto terá um corte de 20%, menos cinco pontos do que a proposta da Comissão Europeia, tendo sido estabelecida uma quota nacional de 2 241 toneladas.
No que se refere à pescada, e “sem ferir os preceitos da sustentabilidade”, foi negociado um corte de 5%, a que corresponde uma quota nacional de 2 495 toneladas, face aos 12,7% inicialmente propostos por Bruxelas.

As capturas de linguado serão reduzidas em 20%, um corte menor do que o de 41,5% que tinha sido proposto em Outubro.

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A União Europeia chegou ontem a acordo sobre a repartição anual dos Totais Admissíveis de Capturas (TAC) e quotas pesqueiras no Atlântico e no mar do Norte e sobre o plano para o Mediterrâneo.

Lusa

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