Comemorações assinaladas com iniciativas que envolvem a comunidade e parcerias locais, nacionais e internacionais
A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) celebra este ano lectivo o seu 20.º aniversário e, além do lançamento da marca “20 anos pela Saúde”, existe ainda uma série de iniciativas, maioritariamente online, que envolvem a comunidade e parcerias locais, nacionais e internacionais.
As comemorações já arrancaram e o director da ESS/IPS, António Manuel Marques, destaca, de entre muitas conquistas ao longo dos anos, a capacidade que a escola mostrou em “manter sempre elevados níveis de procura”. Acrescenta ainda que a capacidade referida é “especialmente significativa nos cursos em que existem ofertas concorrentes na região e no País e ainda um indicador da qualidade das formações e do prestígio da escola”.
Os responsáveis da ESS/IPS consideram, igualmente, que o estabelecimento de ensino se destaca e se distingue por dinâmicas de inovação, concretizadas nas criações, por exemplo, dos mestrados em Fisioterapia e Enfermagem, que, segundo o seu director, “evidenciam a capacidade de a escola se associar a outras instituições de Ensino Superior, para oferecer formações de grande qualidade e elevada procura”.
“A necessidade de realizar investigação, associada aos cursos e a temas úteis à comunidade, está plenamente integrada na ESS/IPS, o que representa uma adesão à visão crescente de que o subsistema politécnico não deve cingir-se ao ensino, nem ser subalterno do subsistema universitário”, frisou António Manuel Marques.
A construção de um novo edifício próprio para a Escola Superior de Saúde foi já um dos assuntos discutidos na Assembleia da República por vários partidos, e o director da escola assume que a situação tem já bastantes constrangimentos. Face à promessa deixada pelo ministro Manuel Heitor de que o projecto das novas instalações será incluído no próximo quadro comunitário: o director da ESS/IPS mostra-se prudente.
“A dinâmica e as aspirações da ESS/IPS colidem, cada vez mais, com a exiguidade e desadequação dos espaços físicos disponíveis. A permanente acuidade na gestão do que dispomos face ao que temos e queremos fazer é, só por si, consumidora de energias e de tempo. Sem darmos conta, coarctamos vontades e iniciativas por sabermos que será extremamente exigente ou mesmo impossível dar-lhes realidade”, lamenta sobre o facto de as actividades lectivas ocorrerem de forma dispersa por todo o campus de Setúbal.