Requerimento para destituir não tira sono a Paulo Rodrigues

Requerimento para destituir não tira sono a Paulo Rodrigues

Requerimento para destituir não tira sono a Paulo Rodrigues

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“Sabíamos que seria difícil, mas não pensámos que fosse tanto como está a ser”, confessa o presidente

 

Paulo Rodrigues, presidente do Vitória Futebol Clube, garante não estar preocupado com o requerimento que foi posto a circular por um grupo de sócios para destituir a direcção que venceu as eleições há duas semanas e meia. “Não me baseio em informações que estão nas redes sociais. As eleições foram no dia 18 e o presidente da mesa da Assembleia-Geral e os vitorianos sabem o trabalho que estamos a fazer e esse é um tema que não me preocupa. Nada se faz sem tempo. Estamos a trabalhar para o Vitória”.

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Instado por O SETUBALENSE a deixar uma mensagem aos adeptos do clube na fase conturbada que se vive no Bonfim, Paulo Rodrigues foi peremptório. “Quero dizer aos vitorianos que estamos no bom caminho. Sabemos o que estamos a fazer. Trabalhamos todos os dias com muita concentração e vontade para dar a volta à situação em que deixaram o clube. Sabíamos que era difícil, mas não pensámos que fosse tanto como está a ser. Mesmo assim não voltámos as costas ao clube, aos jogadores, treinadores e funcionários. Estamos confiantes de que vamos conseguir dar a volta à situação, que não é nada fácil”.

Depois do Sindicato dos Jogadores de futebol ter confirmado na terça-feira que foi activado o Fundo de Garantia Salarial para fazer face às necessidades mais urgentes dos profissionais do Vitória, o presidente considera natural o apoio prestado aos atletas que tês três meses de salários em atraso. “Sempre fui frontal e sério com toda a gente. Sempre disse que todos tinham de ajudar o Vitória, por isso, encaro com normalidade o que o Sindicato está a fazer. Hoje é o Vitória e amanhã poderá ser outra equipa”.

O líder dos sadinos, de 43 anos de idade, aplaude a decisão dos atletas que, depois de terem feito greve aos treinos, garantiram que vão treinar esta semana e defrontar o Pinhalnovense na segunda-feira, em partida da série H do Campeonato de Portugal. “Foi uma decisão acertada, ponderada e justa. Todos apoiam os jogadores. O Sindicato, como seu representante, fez o seu papel ao apoiá-los na decisão de chegarem a acordo para voltarem a treinar e jogar”.

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No entanto, sob pena de tomar “as medidas que consideram necessárias”, o plantel aguarda uma resposta concreta do presidente da direcção relativamente ao cumprimento das obrigações salariais até ao jogo de segunda-feira com o conjunto do Pinhal Novo, refere o comunicado emitido pelo SJ. Sem estipular prazos, Paulo Rodrigues diz estar a trabalhar numa solução. “Estamos cá para resolver as coisas da melhor maneira com todos. Estamos tranquilos e vamos aguardar serenamente”.

Questionado pelo nosso jornal sobre o ponto da situação em relação às negociações com o investidor Fundbox, que a lista vencedora anunciou para o Vitória aquando da campanha eleitoral, o dirigente assegura que o dossier está a avançar. “Estamos todos os dias a trabalhar nesse assunto. Temos interesse em que seja resolvido rapidamente para que tudo volte à normalidade”, sublinhou.

Chumbita Nunes eleito presidente do Conselho Vitoriano

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Rui Chumbita Nunes, antigo presidente do emblema sadino, foi anteontem eleito presidente do Conselho Vitoriano. A escolha foi feita no Estádio do Bonfim na primeira reunião daquele órgão de forma a “cumprir o disposto no número 2 do artigo 45.º dos Estatutos”, refere o comunicado publicado na página oficial do clube e assinado por Nuno Soares, presidente da Mesa da Assembleia-Geral.

O texto informa que “após discussão e votação, por voto secreto, foi eleito presidente Rui Chumbita Nunes (sócio n.º 3007)”, lê-se, acrescentando que “de acordo com o Artigo 8.º do Regimento do Conselho Vitoriano, a mesa do Conselho Vitoriano é composta pelo presidente e por dois secretários designados por este, no início de cada reunião”. O advogado Chumbita Nunes, que é sócio do Vitória desde 5 de Novembro de 1993, foi presidente do Vitória FC entre 2003 e 2006, período em que conquistou a Taça de Portugal, a terceira na história do clube, na temporada 2004/05. O agora presidente do Conselho Vitoriano foi candidato pela lista nas eleições realizadas em Janeiro de 2020, ocasião em que foi entre os cinco concorrentes o que recolheu menos votos

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