2 Julho 2024, Terça-feira

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Águas de Santo André prevê investir 30 milhões de euros na modernização de infraestruturas

Águas de Santo André prevê investir 30 milhões de euros na modernização de infraestruturas

Águas de Santo André prevê investir 30 milhões de euros na modernização de infraestruturas

Lagoa de Santo André

A Águas de Santo André (AdSA), no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), prevê investir cerca de 30 milhões de euros na modernização de infraestruturas para fazer face ao crescimento do Complexo Industrial de Sines, foi hoje divulgado.

O plano de investimentos, que terá início em 2021, inclui a modernização e remodelação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Ribeira de Moinhos, que trata os efluentes do Complexo Industrial de Sines, no valor previsto de 12 milhões de euros.

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“Queremos melhorar a eficiência desta ETAR e planear a eventualidade de novas indústrias, uma vez que a sua capacidade está limitada à industria atual. Como existem vários projetos em fase de arranque, a nossa ETAR necessitará de maior capacidade de tratamento”, afirmou o presidente do conselho de administração da Adsa, Luís Faísca.

O responsável, que falava à agência Lusa à margem da apresentação dos resultados do Programa de Monitorização do Ambiente Marinho da Zona Costeira de Sines, adiantou que este investimento vai permitir “duplicar a capacidade da ETAR de Ribeira de Moinhos”, em Sines, também no distrito de Setúbal.

A empresa que integra o Grupo Águas de Portugal prevê ainda construir uma nova conduta adutora de água industrial entre a Estação de Tratamento de Águas (ETA) de Morgavel e o reservatório de Monte Chãos, no valor de 10 milhões de euros, e remodelar a ETA de Morgavel (quatro milhões de euros).

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“São investimentos na ordem dos 30 milhões de euros na modernização e resiliência das nossas infraestruturas, na economia circular e na eficiência energética, que irão traduzir-se num aumento da qualidade de vida das populações, na preservação da qualidade do meio ambiente e no aumento da robustez da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS)”, frisou.

O administrador da AdSA estima que o concurso público “será lançado no próximo ano” e terá um prazo de execução de dois anos.

“As obras previstas para a ETAR serão faseadas de modo a conseguir antecipar as intervenções nos pontos onde são mais importantes, para ter uma capacidade acrescida do tratamento da ETAR”, acrescentou.

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O Programa de Monitorização do Ambiente Marinho da Zona Costeira de Sines, apresentado hoje, no auditório da AICEP, no concelho de Sines, concluiu que “o meio aquático onde é efetuada a descarga proveniente da ETAR de Ribeira dos Moinhos, através do emissário submarino da zona costeira de Sines, tem uma elevada qualidade e diversidade ecológica dos habitats”.

O estudo, desenvolvido entre 2018 e 2020, e executado pela empresa Smallmatek em parceria com a Hidromod, incluiu a recolha de amostras de água e sedimentos no mar, ao longo de quatro campanhas, para determinar o impacte na qualidade da água e na preservação dos ecossistemas na envolvente do emissário submarino de Sines.

“A qualidade do efluente tratado que estamos a rejeitar através do emissário submarino não causa impacte negativo no meio recetor e o estudo, concluído no passado mês de agosto, revela que o meio marinho na envolvente do emissário continua a ser de excelente qualidade”, concluiu o administrador.

Lusa

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