Urgências do Garcia de Orta em risco devido à falta de especialistas em medicina interna

Urgências do Garcia de Orta em risco devido à falta de especialistas em medicina interna

Urgências do Garcia de Orta em risco devido à falta de especialistas em medicina interna

Turnos deveriam estar a funcionar com cinco especialistas de medicina interna, mas mantêm-se apenas dois

 

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta para o facto de o Serviço de Urgência Geral (SUG) do Hospital Garcia de Orta estar em risco de não conseguir prestar assistência à população de 350 mil habitantes, sobre a qual tem influência directa, devido à falta de especialistas de medica interna e de outras áreas.

- PUB -

O SUG do Garcia de Orta recebe uma média de 300 doentes por dia e, segundo o sindicato, com estes números “existem recomendações acerca do mínimo de médicos e diferenciação das equipas, emanadas pela Ordem dos Médicos, que não são de todo cumpridas”.

Com a ampliação do SUG para responder às necessidades da Covid-19, o SIM afirma que, por turno, devem estar ao serviço “no mínimo, cinco médicos especialistas ou equiparados”. Mas, até à data, “as escalas apresentadas são constituídas apenas por dois médicos especialistas”.

Actualmente, o SUG do Garcia de Orta estará também a funcionar com espaço “muito reduzido e de difícil ajuste nesta fase em que se torna necessária a criação de circuitos autónomos para doentes respiratórios e não-respiratórios”. E todos estes cenários têm vindo a ser denunciados pelos Chefes de Equipa de Urgência.

- PUB -

Aliás, a 2 de Setembro, os especialistas de medicina interna, depois de ultrapassarem as horas obrigatórias “legalmente estipuladas”, apresentaram “a sua indisponibilidade para prestar mais trabalho suplementar como forma de protesto pelo agravamento das condições de segurança gerado pela reestruturação das equipas médicas de urgência imposta pela direcção clínica”, recorda o SIM.

Se a alegada carência de profissionais se mantiver, assim como a reduzida área de operacionalidade, o SIM reafirma que “será impossível garantir a manutenção do Serviço de Urgência Geral 24h00” e responsabilizará “a Direcção Clínica e o Conselho de Administração”, pela situação.

 

- PUB -

 

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -