27 Julho 2024, Sábado

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Empresários do turismo em manifestação frente ao Estádio do Bonfim

Empresários do turismo em manifestação frente ao Estádio do Bonfim

Empresários do turismo em manifestação frente ao Estádio do Bonfim

Movimento SOS Autocarros exige retirada de lotação máxima em autocarros com lugares exclusivamente sentados

 

 

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Amanhã, pelas 16h00, frente ao Estádio do Bonfim, o Movimento SOS Autocarros e a Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP) manifestam-se contra a lotação máxima imposta pelo Governo no transporte de passageiros em viaturas de lugares exclusivamente sentados, associadas à actividade turística.

Em comunicado, o Movimento SOS revela que tinha a expectativa de que o Conselho de Ministros de 27 de Agosto “tivesse agendada a votação da limitação da lotação das viaturas com lugares exclusivamente sentados”. No entanto, os representantes deste movimento assumem-se “surpreendidos pela ausência deste ponto”.

Actualmente, em Portugal continental, as viaturas de passageiros têm uma lotação de 2/3 da sua capacidade, mesmo quando se tratam de viaturas com lugares exclusivamente sentados. Motivo que leva os representantes deste movimento a recordar que, “os autocarros de turismo se diferenciam dos autocarros urbanos precisamente porque todos os passageiros seguem a viagem sentados e numa única direcção, à semelhança dos aviões”.  E, “tratando-se dum ambiente controlado, permanentemente higienizado, em que todos os passageiros usam máscara, com circulação unidirecional e sem contacto entre passageiros”, afirmam que esta situação “já mereceu o levantamento de restrições em Espanha e França”

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O Movimento SOS Autocarros alerta ainda que, se o Governo insistir no que classificam como um “erro”, considerando os autocarros de turismo iguais aos autocarros urbanos, metro ou comboios urbanos, estará a “condenar o sector a limitações injustas em comparação com equipamentos semelhantes, em actividade noutras partes do território nacional”. Neste caso a Madeira e Açores.

Actualmente estão sediadas no distrito de Setúbal mais de 35 empresas deste sector. E o movimento recorda que estas empresas estão com quebras de faturação “de 80% a 100%”. Além dessa perda, “o layoff simplificado terminou a sua capacidade de resposta ao sector em Julho”. Este mês termina a disponibilidade das seguradoras “para reduzir o valor dos seguros das frotas”. Depois, em Março de 2021, “terminam as moratórias das prestações das viaturas”. Perante este cenário, os empresários ponderam despedimentos em massa, venda desvalorizada das suas viaturas, encerramento das empresas “ou mesmo a insolvência”.

Entretanto, os empresários que integram o Movimento SOS Autocarros requereram ao Governo a constituição de “uma equipa multiministerial”, para reunir com os representantes destas empresas e sectores delas dependentes.

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O objectivo seria “rever a lotação permitida nos autocarros”; “encontrar soluções urgentes para garantir financiamento adequado e específico às necessidades do sector”; “evitar despedimentos em massa”; “revalorizar frotas”; “defender as empresas com maiores quebras de facturação nos concursos públicos para transportes regulares da administração central e local”.

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