PMAG do Vitória esclarece que o pedido para a realização de uma Assembleia Geral “em parte nenhuma” referiu o Pavilhão Antoine Velge.
Em comunicado, a mesa da Assembleia Geral do Vitória pronunciou-se sobre as declarações de Mário Durval em entrevista a O SETUBALENSE, na qual afirmou que a decisão de rejeitar o pedido para uma reunião magna teve como base o facto de o Pavilhão Antoine Velge ter sido apontado como o local que receberia os associados.
“Na verdade, em parte nenhuma do requerimento se diz que a Assembleia Geral era para se realizar no Pavilhão Antoine Velge, nem aliás em qualquer outro lugar, apenas se referindo a previsível grande concentração de associados nas imediações do Estádio do Bonfim, que felizmente é muito grande e tem muitos espaços onde a mesma se podia realizar”, revela o presidente Cândido Casimiro, que admite ter apontado a um número elevado de participantes. “É verdade que alegamos a previsível presença de mais de mil sócios, o que foi indiciado e comprovado na segunda-feira seguinte quando mais de 2.000 pessoas se concentraram na Praça do Bocage em defesa do Vitória”, lembra. “Obviamente que a discussão de um tema como este iria ser acalorada, e muita participada, com as naturais dificuldades de manter o distanciamento, mas apesar disso garantimos o respeito por todas as normas que fossem definidas e tudo faríamos para serem cumpridas, designadamente o uso de máscara/viseira e a marcação do lugar de cada associado”, acrescenta.
Recorde-se que a O SETUBALENSE, Mário Durval – na altura Delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo – sublinhou que o Pavilhão Antoine Velge não reunia condições de segurança e que uma eventual reunião no Bonfim poderia até sido aprovada. “É um espaço fechado, para receber mais de mil pessoas, na época em que estávamos a atravessar as maiores condicionantes de contenção à Covid-19, não oferecia as condições de segurança necessárias, em termos de saúde pública”, afirmou.
O PMAG sublinhou ainda a necessidade de “serenidade e empenho” e estabeleceu o dia 20 de setembro como data limite para que o TAD voltar atrás com a decisão que ditou a queda do emblema setubalense ao Campeonato de Portugal: “Nesta fase conturbada da vida do Vitória, não necessitamos de mais confusão e alarido, mas sim de serenidade e empenho, para que seja possível que o TAD inverta a sua posição e até 20 de Setembro nos reconheça a razão que sabemos nos assiste e revogue decisão de despromoção do Vitória.”