A taxa do IPS é a segunda mais alta do ensino superior politécnico, a nível nacional
À semelhança do que tem registado ao longo dos últimos 10 anos, o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) volta a registar uma taxa de empregabilidade muito próxima a 100%. “Uma posição de liderança no ensino superior nacional no que toca à integração e sucesso dos seus diplomados no mercado de trabalho”, refere o IPS em comunicado.
Relativamente ao desempenho global das instituições de ensino superior no país, o IPS destaca-se com uma taxa de desemprego entre os diplomados de apenas 2,6%, estando abaixo do valor nacional, que se situa nos 3,3%.
Os dados são do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) que, na análise de 2019, dá conta de uma taxa de empregabilidade de 97,4%, “a segunda mais alta entre os institutos politécnicos e a quinta no contexto global do ensino superior, incluindo o sistema universitário”.
As estatísticas oficiais indicam que 50% da oferta formativa do IPS apresenta uma taxa de desemprego inferior a 2 %. E quatro das licenciaturas disponíveis no IPS situam-se no patamar do desemprego zero, “nomeadamente Tecnologias de Energia, Educação Básica, Tecnologias do Petróleo e Enfermagem”. E com uma taxa inferior a 1 % encontram-se as licenciaturas em Engenharia Informática, Gestão de Sistemas de Informação e Fisioterapia.
A lista dos cursos com maior atractividade no mercado de trabalho também é liderada pelas engenharias, com as licenciaturas em Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. No entanto Desporto e Terapia da Fala apresentam igualmente grande atractividade no mercado de trabalho.
Estratégia de promoção da empregabilidade tem sido a chave
Segundo o IPS, estas taxas de empregabilidade apenas possíveis devido à aposta na política de estágios, ao portal de emprego, Serviço de Promoção da Empregabilidade e Semana da Empregabilidade do IPS. Sendo esta última iniciativa reconhecida como “o maior evento de emprego do ensino superior que anualmente mobiliza mais de uma centena de organizações”.
A par destas políticas e iniciativas, para a actual taxa de empregabilidade também tem contribuído “o desenvolvimento de competências transversais, cada vez mais valorizadas pelos empregadores, através da promoção de atividades de âmbito internacional, social, desportivo e académico, bem como nas áreas do voluntariado e da inovação e empreendedorismo”.