23 Julho 2024, Terça-feira

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Recolha de resíduos porta a porta arranca este mês no Pinhal Novo

Recolha de resíduos porta a porta arranca este mês no Pinhal Novo

Recolha de resíduos porta a porta arranca este mês no Pinhal Novo

Vila Serena e Bairro Lencastre são as primeiras urbanizações a serem contempladas por esta iniciativa do Município de Palmela e a Amarsul

 

A Câmara Municipal de Palmela, em conjunto com a Amarsul, inicia a 20 de Julho a primeira fase do projecto piloto de recolha selectiva de resíduos porta a porta. Esta fase inicial abrange cerca de 300 moradias, perto de 850 habitantes, da urbanização Vila Serena e do Bairro Lencastre, em Pinhal Novo.

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Os moradores passam a ter três contentores: cinzento para a deposição de resíduos indiferenciados, amarelo para embalagens plásticas e metálicas e azul para cartão e papel. O vidro, por enquanto, continuará a ser colocado nos vidrões existentes na via pública, para evitar os incómodos causados pelo ruído que a recolha deste resíduo provoca.
A recolha mediante este novo método à porta das habitações, em dias pré-marcados, apresenta vantagens para a população, que não terá de se deslocar, e para o espaço público, pela remoção dos contentores comunitários e respectivas gares.

Os resíduos devem ser acondicionados em sacos, tal como acontece até agora, de modo a minimizar odores e escorrências de líquidos. Para a recolha, os contentores devem ser colocados em frente à habitação entre as 19h00 e as 22h00 às segundas e sextas-feiras incluindo feriados. Aos moradores, é pedida a lavagem e conservação dos contentores.

A próxima fase do projecto arranca no último trimestre ano, no Bairro Padre Nabeto, em Aires, e na urbanização Portais da Arrábida, em Quinta do Anjo, prevendo-se o alargamento faseado a outros núcleos urbanos do concelho.

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Álvaro Amaro presidente da Câmara Municipal de Palmela, no decorrer de um acto simbólico, que serviu também para fazer a apresentação pública do projecto, entregou à família Silva, moradora na Vila Serena, o seu novo equipamento. “Estamos perante uma revolução na recolha de resíduos”, afirmou o autarca que e deixou o desafio “para que todas as famílias se envolvam neste projecto inovador”.

A gestão da recolha dos resíduos, na actualidade ,“é um desafio que se coloca na sociedade em todos os territórios”, sublinhou. Em Palmela, acrescenta “o problema torna-se ainda mais complexo porque, para além de ser um território muito extenso, tem uma enorme dispersão de aglomerados populacionais o que implica, na recolha de resíduos, fazer centenas de quilómetros pois temos contentores dispersos por todo o lado”.

Apelando à consciência cívica Álvaro Amaro, tem noção “que temos uma batalha enorme para travar por isso deixamos um desafio a uma participação activa, pro-activa e interessada das populações”. O autarca deixou também a promessa que, apesar do investimento financeiro por parte da autarquia, não haverá aumento nas tarifas “que são das mais económicas na Área Metropolitana de Lisboa”.

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Sandra Silva Presidente da Comissão Executiva da Amarsul também partilha do entusiasmo do presidente do autarca e, acredita, “que este seja o inicio de um processo muito mais abrangente”. Se este piloto tiver sucesso, confia, “e tudo indica que sim, porque a recepção por parte da população tem sido fantástica, dentro de algum tempo estaremos a alargar o projecto a outras áreas do concelho de Palmela”.

Sandra Silva realça a importância desta iniciativa para a Amarsul. “Um dos objectivos deste projecto é aumentar a quantidade de material de entrega para recolha colectiva. Portugal tem metas para atingir para recolha colectiva. Para a Amarsul foi definida uma meta concreta. Nós temos de chegar, no final de 2020, com 45 quilos por habitante/ano, separados. Com este método podemos atingir os 65/70 quilos. Por isso, acrescenta, “quanto mais materiais recicláveis recebermos maior a receita com a venda desses recicláveis”. Mas, frisa, “isso não significa maior resultado financeiros para a Amarsul, traduz-se sim, em menor tarifa paga pelo município. Com este processo todos ganham. A Amarsul por cumprir a meta que lhe está atribuída, o município que pelas quantidades para serem processadas serem mais baixas vê o custo reduzido e a população que ganha um serviço mais simples e com maior qualidade”.

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