Na Península de Setúbal os estabelecimentos também são obrigados a fechar até às 20 e os ajuntamentos ficam proibidos

Na Península de Setúbal os estabelecimentos também são obrigados a fechar até às 20 e os ajuntamentos ficam proibidos

Na Península de Setúbal os estabelecimentos também são obrigados a fechar até às 20 e os ajuntamentos ficam proibidos

Medidas de confinamento aplicam-se em toda a área metropolitana de Lisboa, explica o primeiro-ministro

 

As novas medidas de confinamento obrigatório que entram em vigor esta terça-feira, aplicam-se a toda a área metropolitana de Lisboa, o que inclui a Península de Setúbal.

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Entre a principais medidas decididas pelo Governo para toda a região estão as referentes a estabelecimentos, que têm de fechar até às 20 horas, com a excepção dos restaurantes, e a imposição de um limite para ajuntamentos, até máximo de 10 pessoas.

Em conferência de imprensa, em São Bento, no final da reunião do Governo com os cinco presidentes dos municípios actualmente mais atingidos pela pandemia de covid-19 (Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora), o primeiro-ministro, António Costa, frisou que parte das novas medidas agora tomadas pelo seu executivo “terá um carácter transversal”.

“Algumas das medidas são transversais a toda a área metropolitana. Não podemos ignorar que estamos num espaço onde o grau de mobilidade é muitíssimo grande”, alegou António Costa.

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Entre as principais restrições, está o regresso da proibição de ajuntamentos com mais de dez pessoas, o reforço da fiscalização de centros comerciais e o encerramento geral dos estabelecimentos às 20:00, excepção feita aos restaurantes para serviço de refeições.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro referiu que muitos cidadãos residem e trabalham em concelhos distintos, “assim como podem ter ocasiões de convívio no município ao lado”.

António Costa frisou também que, em algumas freguesias, “o número de casos não tem a ver com contaminação comunitária”, mas sim com “contaminações em locais já em si confinados, como, por exemplo, lares”.

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Nestas situações, “faz sentido analisar se faz sentido adoptar-se uma medida para toda a freguesia, quando se está a falar num problema localizado num espaço confiando, como é um lar”.

“São aspectos destes que precisam de acerto, razão pela qual o Governo não divulgou a lista das 15 freguesias”, justificou.

Na conferência de imprensa, que se iniciou mais de quatro hortas após o fim da reunião, estiveram presentes os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e da Saúde, Marta Temido, bem como o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, bem como os presidentes de câmaras de Lisboa, Fernando Medina, de Sintra, Basílio Horta, de Loures, Bernardino Soares, de Odivelas, Hugo Martins, e da Amadora, Carla Tavares.

Na perspectiva de António Costa, o “núcleo do problema” ao nível das contaminações centra-se “em 15 freguesias” dos cinco referidos concelhos e em várias dessas freguesias “é possível localizar áreas residenciais onde há uma incidência particular” do novo coronavírus.

“Isto permite-nos adoptar uma estratégia que combine medidas transversais de reforço das restrições de algumas actividades com um trabalho um trabalho localizado e focado do ponto de vista da saúde pública”, declarou.

Lusa

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