Reação do Vitória na segunda parte vale empate saboroso na Madeira

Reação do Vitória na segunda parte vale empate saboroso na Madeira

Reação do Vitória na segunda parte vale empate saboroso na Madeira

Arrancada de Berto na origem do golo marcado por Guedes, aos 82 minutos

 

No regresso à competição, o Vitória FC foi ontem alcançar um importante empate (1-1) ao reduto do Marítimo, na partida da 25.ª jornada que marcou o reatamento da I Liga. Depois do golo madeirense, aos 11 minutos, os sadinos, que tiveram uma primeira parte para esquecer, despertaram no segundo tempo e conseguiram repor a igualdade, aos 82 minutos, por intermédio de Guedes, que finalizou uma excelente jogada de Berto.

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Quase três meses depois do último jogo (empate 1-1 com o Benfica), Julio Velázquez apresentou no Funchal quatro novidades no onze. No meio-campo e ataque eram expectáveis as entradas de Leandrinho e Guedes para os lugares de Semedo (castigado) e Ghilas (rescindiu há um mês com o clube), respectivamente. Já o facto de Artur Jorge e Mansilla terem sido suplentes – Pirri e Antonucci foram titulares – foram surpresas.

A precisar de pontos para fugir à zona perigosa da tabela, os madeirenses entraram pressionantes e viram essa estratégia dar frutos logo nos primeiros minutos. Depois de Makaridze ter, aos seis minutos, evitado golo de Rodrigo Pinho, o guardião georgiano nada conseguiu fazer aos 11 para impedir o 1-0 do Marítimo, que foi, de longe, a melhor equipa em campo na primeira parte.

O golo nasceu num lance em que a defesa vitoriana ficou mal na fotografia. Após um canto na esquerda, a equipa setubalense não conseguiu afastar o perigo, permitindo uma segunda vaga madeirense. O argentino Correa procurou assistir para interior da área e os colegas Rodrigo Pinho e Zainadine fizeram-se ao lance sem tocar na bola que acaba no fundo da baliza dos setubalenses.

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Em desvantagem no marcador, os comandados de Julio Velázquez não tiveram argumentos para esboçar uma reação. A prová-lo está o facto de a equipa não ter conseguido uma única vez até ao intervalo criar perigo junto da baliza de Charles. De resto foi o Marítimo, num remate cruzado de Bebeto que saiu ao lado da baliza de Makaridze, que esteve mais perto de voltar a festejar na partida.

Insatisfeito com o futebol apresentado, o técnico espanhol mexeu na equipa. No reatamento, Zequinha ficou no balneário e Berto, com o objectivo de levar dinâmica ao sector ofensivo, foi a jogo. Já depois do Marítimo ter criado perigo – aos 48 minutos Zainadine, de livre directo, acertou na trave –, Berto criou a primeira ocasião do Vitória para marcar no jogo num remate desferido rente ao poste esquerdo, aos 52 minutos.

O Vitória, que na segunda parte viu dois golos serem anulados ao Marítimo após consulta do VAR (aos 58 e 71), voltou a mexer na tentativa de chegar ao empate com as entradas de Leandro Vilela e Mansilla que, aos 72 minutos, substituíram Éber Bessa e Antonucci. As alterações surtiram o efeito desejado quando, aos 82, o Vitória chegou ao 1-1. Após grande arrancada de Berto pela direita, o atacante serviu Guedes de bandeja na pequena área que se limitou a encostar para a baliza. Até ao final, a equipa de Velásquez manteve o resultado que permitiu regressar a Setúbal com um ponto na bagagem.

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