Até já Arrábida, até já Sado. Câmara corta acesso a zona ribeirinha e a praias

Até já Arrábida, até já Sado. Câmara corta acesso a zona ribeirinha e a praias

Até já Arrábida, até já Sado. Câmara corta acesso a zona ribeirinha e a praias

Fotografia: ALEX GASPAR

A partir do dia 2 de Abril ninguém passa para as avenidas Jaime Rebelo e José Mourinho ou para o Parque Urbano de Albarquel. E a EN 379-1 também fica cortada. A medida restritiva foi tomada pela Comissão Municipal de Protecção Civil de Setúbal, no âmbito do Plano de Contenção à Covid-19 e ainda não tem data para ser levantada

 

A Câmara Municipal de Setúbal anunciou o encerramento dos acessos pedonais à zona ribeirinha da cidade e Estrada Nacional 379-1, assim como fica cortada a circulação de todo o tipo de veículos. A medida entra em vigor a partir das 0h00 de quinta-feira, como “restrição especial para impedir ajuntamentos de pessoas”, segundo avança a autarquia em comunicado.

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A decisão é tomada no âmbito do do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Setúbal e proíbe qualquer circulação, na EN 379-1, no troço entre o Outão e o cruzamento com esta estrada, assim como nas avenidas Jaime Rebelo e José Mourinho e no Parque Urbano de Albarquel e em todos os parques de merendas do concelho.

A excepção fica apenas para moradores e trabalhadores a desempenhar funções nas referidas áreas, com veículos devidamente autorizados.

O objectivo desta medida é garantir o afastamento das pessoas no período da Páscoa que se aproxima e durante o qual há, tradicionalmente, “o hábito de se juntarem em parques e praias”, explica o vereador com o pelouro da Proteção Civil na Câmara Municipal de Setúbal, Carlos Rabaçal. Garantindo também que “as forças de segurança possam executar o seu trabalho de forma mais efectiva”.

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Esta decisão que se enquadra na contenção da Covid-19, foi anunciada hoje em reunião feita por videoconferência, da Comissão Municipal de Protecção Civil de Setúbal, que contou com a participação de representantes de diversas entidades e durante a qual foram analisadas “questões de âmbito de segurança social e saúde pública”.

As necessidades específicas quanto às realidades dos lares de idosos e de outros espaços residenciais de carácter social, a par dos estabelecimentos prisionais, foi outro dos assuntos abordados nesta reunião. Assim como as possíveis parcerias entre entidades de forma a aumentar a capacidade de resposta face a casos de suspeita ou confirmados de Covid-19, nomeadamente em termos de alojamento de retaguarda.

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