Maior produtividade para o cliente é o grande trunfo da empresa que tem em Palmela uma das suas delegações em Portugal
A Machrent tem vindo a conquistar uma posição de liderança na indústria do aluguer de equipamentos em Portugal e Moçambique. Criada em 2007, com capital 100% português, tem vindo a acumular gradualmente reconhecimento dos seus clientes e parceiros pela satisfação e inovação das soluções fornecidas.
Trabalha com proximidade e dedicação uma rede muito diversificada que inclui empresas nos sectores da construção, indústria, entidades governamentais, agricultura, eventos e prestadores de serviços.
A actividade centra-se em seis áreas específicas: elevação de pessoas (plataformas elevatórias), elevação de cargas (empilhadores), movimentação de terras (escavadoras), compactação (cilindros), espaços verdes e produção de energia (geradores e torres de iluminação). A frota actual é composta por cerca de 1200 equipamentos com mais de 200 modelos diferentes.
Com sede nas Amoreiras, Lisboa, tem quatro delegações em Portugal (Palmela, Porto, Pombal e Algarve) e duas em Moçambique (Maputo e Pemba), a Machrent responde em todo o território nacional de cada país e fornece uma assistência técnica em oficina ou em obra, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Hugo Fonseca, director comercial da Machrent, em entrevista a O Setubalense, começou por destacar os números do crescimento da empresa nos últimos anos.
“Temos vindo a crescer, em facturação, a uma média de dois dígitos ao ano, nos últimos 4 anos, sendo que em 2020 deveremos fechar com um crescimento nunca inferior a 13%. Na nossa frota de equipamentos registamos um aumento total, na ordem dos 62,4% nesse mesmo período de 4 anos”.
Dados positivos que Hugo Fonseca credita quase em exclusivo à gestão da Machrent. “Acredito fielmente que é mérito nosso por várias razões, desde logo porque estamos a conseguir transmitir às pessoas a vantagem de alugar versus comprar. Com a qualidade dos nossos equipamentos e condições de aluguer que oferecemos o nosso cliente aumenta a sua eficiência, produtividade e rentabilidade”. Outro factor que pesa muito nestes resultados reside no facto de, realça, “70% da nossa frota ter menos de 4 anos, isso faz aumentar a produtividade e a resposta que os equipamentos têm”.
No aluguer do equipamento a Machrent assegura ao cliente a melhor formação para tirar o maior rendimento da máquina. Nesse sentido, para além de passar as instruções de utilização básicas acrescenta formação, baseada na sua própria academia, (https://www.youtube.com/channel/UC9UP9QSR2EFL5QPbWoH2t6Q) única em empresas do sector, com demonstrações em vídeo e no terreno porque “queremos que o cliente saiba que está a conseguir obter a máxima rentabilidade, sem descurar a segurança, valor número 1 da nossa empresa dado que a vida de um trabalhador não tem preço”.
Neste momento o que tem mais peso na actividade da Machrent é o sector privado porque, explica Hugo Fonseca, “não nos cingimos apenas à construção civil. Uma das coisas que fizemos foi procurar nichos de mercado. Estamos muito mais na indústria, nos eventos e na agricultura. Abrimos agora uma área nova, nos espaços verdes, para podermos ajudar a responder a uma necessidade nacional. Estou a falar da limpeza de matas. Nesta área, em Portugal, o trabalho ainda é muito manual. Para se ter uma ideia, ao dia de hoje ainda se está a fazer limpeza de 2018”.
Nesta área específica a Machrent abordou o mercado de forma assertiva e rapidamente ganhou interessante quota de mercado. “Temos soluções e equipamentos que não existem em Portugal”, realça o director comercial da Machrent, aquando da sua entrevista na unidade de Quinta do Anjo, Palmela. “O nosso trabalho de pesquisa é muito forte. Vamos a outros países perceber o que existe e o que pode ser uma mais-valia para o nosso mercado. Visitamos fornecedores e observamos máquinas a trabalhar no terreno”. Porque lá fora, justifica, “há muito mais maturidade nas limpezas do que em Portugal. Têm planos de acção no terreno mais eficientes do que os nossos. Nesse sentido tentamos ver o que utilizam, quais as dificuldades que experienciam e depois trazemos esse knowhow para Portugal para poder ser aplicado”.
Com 2020 ainda muito no início, Hugo Fonseca, aponta o principal objectivo da empresa que passa por dar sequência “ao que temos vindo a fazer, ou seja, continuar a crescer a dois dígitos. Na frota achamos não ser necessário investir tão forte como fizemos no passado, estão previstos apenas pequenos ajustes com a aquisição de máquinas destinadas a preencher lacunas que o mercado ainda apresenta”.
Numa visão mais global, e colocando em cima da mesa a realidade de outros importantes países europeus, considera que o mercado de aluguer de equipamentos em Portugal tem uma margem “enorme de crescimento”. Em Inglaterra, por exemplo, “a capacidade de penetração de mercado tem uma cota de 75% /25%, na Alemanha 80/20 e, em países como Suíça ou Áustria, chega aos 90/10. Em Portugal, quando cheguei em 2014 à Machrent, estima-se que a frota de aluguer estava entre os 20 e os 25% número que não teve grande alteração nos últimos anos”, conclui.