Réplica sadina não evita derrota em Braga

Réplica sadina não evita derrota em Braga

Réplica sadina não evita derrota em Braga

Avançado Ghilas introduziu bola na baliza bracarense aos 40 minutos, mas o VAR confirmou a decisão de não validar o golo por o franco-argelino estar 20 centímetros adiantado num lance de fora-de-jogo. Braga marcou três no segundo tempo.

 

O Vitória FC foi este domingo derrotado, por 3-1, na casa do Sp. Braga, em partida da 22.ª jornada da I Liga de futebol. Todos os golos da partida foram apontados na segunda parte. Ricardo Horta e Bruno Wilson adiantaram os minhotos, enquanto Ghilas, aos 89 minutos, reduziu para os setubalenses, que viram o oponente marcar de novo já aos 90+7 quando toda a equipa (guarda-redes Makaridze incluído) estava na área contrária à procura da igualdade.

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Em relação à jornada anterior com o Gil Vicente, o treinador Julio Velázquez promoveu duas mudanças no onze inicial com as entradas de Berto e Ghilas para os lugares de Éber Bessa e Guedes. Já os comandados de Rúben Amorim, que na quinta-feira tinham defrontado na Escócia o Glasgow Rangers, na Liga Europa, apresentaram oito alterações no conjunto minhoto.

O Sp. Braga foi a primeira equipa a criar perigo no encontro quando, aos 12 minutos, após canto na direita, Bruno Viana rematou apo lado da baliza de Makaridze. Aos 16, o guardião georgiano voltou a ver as suas redes ameaçadas, desta vez num remate forte ao lado de Ricardo Horta, após assistência de Galeno.

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A reacção vitoriana ao domínio exercido pelos nortenhos nos minutos iniciai não demorou muito. Na resposta a um excelente cruzamento de Nuno Pinto no flanco esquerdo, quando o cronómetro assinalava 17 minutos, o avançado franco-argelino Ghilas cabeceou para uma boa defesa do guarda-redes Matheus a evitar que o Vitória festejasse.

O susto que despertou a equipa de Rúben Amorim que voltou a aproximar-se da área sadina em dois lances, aos 19 e 35 minutos. No primeiro, Bruno Wilson, num tiro do meio da rua, obrigou Makaridze a defender para canto, enquanto no segundo momento, o guarda-redes georgiano defendeu sem dificuldades o remate de pé direito, já no interior da área, de Galeno.

Antes do intervalo – já depois de os minhotos terem perdido Sequeira por lesão (substituído por Pedro Amador –, os jogadores e adeptos vitorianos presentes no Estádio Municipal de Braga gritaram golo, mas o lance foi invalidado por fora de jogo de Ghilas. 20 centímetros foi a distância que impediu a equipa de chegar ao intervalo a vencer por 1-0.

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Nessa altura, o cronómetro assinalava 40 minutos quando o avançado dos setubalenses, após assistência de Sílvio, introduziu a bola na baliza da formação minhota. O VAR confirmou a anulação do golo devido aos 20 centímetros que o jogador estava adiantado em relação ao penúltimo adversário. Por esse motivo, o nulo manteve-se no final do primeiro tempo e o Vitória, que sentiu dificuldades no arranque do jogo, conseguiu subir de produção até o árbitro apitar para o intervalo.

Após o reatamento, o Vitória foi consistente a travar as incursões do Sp. Braga. Por outro lado, a equipa de Julio velázquez procurou explorar, sempre que tal foi possível explorar o contra-ataque. Aos 58 minutos, numa jogada desenvolvida no lado esquerdo, o argentino Mansilla, desmarcado por Montiel, deixou para trás um opositor e rematou com perigo para defesa de Matheus.

Mais eficazes, os bracarenses chegaram ao 1-0, aos 64 minutos, por intermédio de Ricardo Horta. Depois de uma transição rápida, que só foi possível porque os sadinos perderam a bola de forma displicente junto à área do Braga, Galeno e Trincão combinaram entre si e o brasileiro Galeno cruzou para Horta, jogador que já vestiu de verde e branco, que rematou de primeira para o golo.

A perder por 1-0, Julio Velázquez mexeu na equipa lançando em campo Zequinha (rendeu Berto) e, mais tarde, Éber Bessa e Mirko Antonucci para os lugares de Montiel e Mansilla, respecticamente. As mudanças não surtiram o efeito desejado pelo técnico espanhol, que viu a equipa sentir cada vez maiores dificuldades.

Em desvantagem no marcador, os sadinos mostraram algumas fragilidades e os nortenhos aproveitaram para ameaçar novamente a baliza de Makaridze por Rui Fonte e Galeno, aos 66 e 69 minutos, respectivamente. No primeiro caso, o jogador não acertou no alvo e no seguinte, depois de uma má saída de Makaridze com os pés só não deu golo porque Rui Jorge o evitou.

O 2-0 foi uma questão de tempo. Aos 75 minutos, Bruno Wilson foi o autor do segundo dos minhotos. Depois de canto de Novais na direita, o defesa central, sem nenhum opositor à altura para evitar o remate, tem uma entrada de rompante de cabeça. Numa altura em que os adeptos da casa pensavam que o jogo estava sentenciado, o Vitória conseguiu chegar ao golo.

Aos 89 minutos, Ghilas, o melhor elemento em campo dos sadinos em campo, foi assistido por Éber Bessa e bateu o guardião Matheus com facilidade, fazendo o 2-1. O lance ainda foi analisado pelo vídeo-árbitro, mas, ao contrário do que aconteceu na primeira parte, desta vez o tento vitoriano foi validado.

Nos quatro minutos de compensação, os sadinos já não conseguiram chegar à igualdade num jogo em que deram réplica ao atual terceiro classificado da Liga. Com a equipa balanceada no ataque – Makaridze subiu à área contrária num canto aos 90+7 minutos. Nesse lance, o Braga saiu a jogar e Trincão correu isolado todo o campo antes de fazer o 3-1 final.

Refira-se que o Vitória actuou de início com Makaridze, Sílvio, Artur Jorge, Jubal, Nuno Pinto, José Semedo, Montiel, Carlinhos, Mansilla, Berto e Ghilas. Zequinha, Éber Bessa e o estreante Mirko Antonucci, todos na segunda parte, também foram a jogo.

 

 

No âmbito do 50.º aniversário da Associação Cabo-verdiana: Trio vitoriano visitou Escola du Bocage

 

O defesa Mano, o médio José Semedo e o avançado Berto proporcionaram na quinta-feira passada uma tarde especial aos alunos da Escola Barbosa du Bocage, em Setúbal. Os três jogadores do Vitória foram convidados a participarem nas comemorações do 50.º aniversário da Associação Cabo-verdiana de Lisboa e a transmitirem as suas experiências às crianças.

Recebidos com entusiasmo, os atletas puderam sentir desde o primeiro momento o enorme carinho e admiração de quem os tem como referências. A cidadania, a igualdade e a união foram os principais temas de uma conversa que captou as atenções gerou (muitas) curiosidades dos jovens ao escutarem as palavras de do três vitorianos.

“Depois de muitas fotografias e inúmeros autógrafos, Semedo, Berto e Mano despediram-se dos alunos da forma que melhor sabem. Num dos campos de relvado sintético da escola, os três participaram num mini-jogo de futebol, onde foi possível descobrir… muito talento. O delírio foi, uma vez mais, indescritível”, escreveram os sadinos na página oficial do clube.

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