Investimento municipal de 20 milhões promete “grande mudança” no concelho de Sines

Investimento municipal de 20 milhões promete “grande mudança” no concelho de Sines

Investimento municipal de 20 milhões promete “grande mudança” no concelho de Sines

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Remodelação da Praça da República, Rua Marquês de Pombal e mercado municipal e a construção do novo Observatório do Mar vão mudar a face da cidade

 

O município de Sines tem em curso um conjunto de obras, no valor total de 20 milhões de euros, que corresponde, segundo o presidente da autarquia, a uma “grande mudança” no concelho. A maioria destas obras deve ficar concluída até ao final deste mandato.
Nuno Mascarenhas mostrou esta terça-feira, numa visita para os jornalistas, os principais projectos, já em construção ou em fase de adjudicação, tanto na cidade de Sines como em Porto Covo.

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No conjunto do investimento, destaca-se a requalificação da cidade, na Rua Marquês de Pombal (1,5 milhões, a decorrer) Praça da República (1,9 milhões, com candidatura submetida a fundos comunitários e que inclui a segunda fase da rua Marquês de Pombal), mercado municipal (1,6 milhões, empreitada já adjudicada) , e a reabilitação do bairro 1.º de Maio (1,1 milhões, incluindo as duas fases, com empreitada a decorrer) onde residem cerca de 900 pessoas.

A revolução na cidade passa ainda por várias novas bolsas de estacionamento, alternativas e de apoio ao centro histórico, uma ciclovia e vias pedonais na rua e Estrada da Floresta (541 mil euros, em fase de conclusão), e a execução de infra-estruturas do loteamento municipal na zona do Encalhe (1,8 milhões, em concurso público).

Outro projecto é a criação de uma rota turística do património, com a construção do Observatório do Mar, obra de quase três milhões cujo concurso público terminou esta semana, e ligação à reserva do património arqueológico subaquático, que pretende oferecer aos visitantes uma viagem pelo imaginário oceânico local, desde as aventuras de Vasco da Gama até à pesca tradicional do povo de Sines.

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A aposta municipal passa ainda pela construção de habitação, para responder ao aumento da população, e pelo alargamento da Zona Industrial Ligeira (1,4 milhões, empreitada a decorrer), que está lotada já a 99%, com cerca de 500 empresas. A empreitada desta obra foi adjudicada esta semana e, de acordo com Nuno Mascarenhas, alguns dos futuros lotes industriais “já estão atribuídos” porque a procura “tem sido tremenda”.

A qualificação da ZILL II, que tem já a primeira empreitada concluída, ascende a um total de seis milhões de euros e passa por renovação das ruas, entre outras melhorias.
As obras municipais chegam também á área social, com a construção do novo Centro de Dia de Porto Covo (900 mil euros, empreitada adjudicada), e edução, com a remodelação da EB2 de Sines (666 mil euros para primeira fase, empreitada adjudicada).

A estratégia Local de Habitação está em “fase final de elaboração” e passa por uma parceria com a cooperativa de habitação para construção de dois prédios na cidade e pela venda de lotes a custos controlados em Porto Covo.

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O concelho de Sines espera atingir, na próxima década, os 20 mil habitantes, num crescimento que, a confirmar-se, quase duplica a população da cidade e inverte a perda demográfica que tem vindo a afectar o Alentejo Litoral. A estimativa é do presidente da Câmara de Sines, e resulta do previsível aumento do emprego gerado por vários investimentos de milhares de milhões de euros que estão na calha para o concelho.

Além do investimento, já anunciado publicamente, de 1,2 mil milhões de euros no porto de Sines, com a expansão do Terminal XXI, concessionado à PSA, e a construção do novo terminal Vasco da Gama, cujo concurso público internacional está a decorrer, a cidade alentejana prepara-se para receber mais mil milhões da Repsol para o alargamento da refinaria de polímeros, 170 milhões para a instalação do cabo submarino de fibra óptica entre Portugal e o Brasil, e ainda, provavelmente, o terminal de hidrogénio com que o Governo pretende tornar o país exportador desta energia de futuro.

Oferta de camas turísticas duplica nos próximos dois anos
A capacidade de alojamento turístico no concelho de Sines vai duplicar nos próximos dois anos com a construção de cinco novas unidades hoteleiras, três na cidade e duas em Porto Covo, revelou o presidente do município.

“Actualmente, em termos de oferta de camas turísticas rondará as 800, mas com os projetos que temos em construção, em aprovação ou em fase de aprovação, iremos duplicar esta oferta”, afirmou Nuno Mascarenhas.

Segundo o presidente da Câmara, “a estimativa aponta para um investimento privado a rondar os 50 milhões de euros”, nos próximos dois anos. “Estamos a falar de um privado que está a construir um hotel em Porto Covo, com mais de 100 camas, um aparthotel, em Santa Catarina (Sines), com 120 camas, o Hotel do Inatel, em Porto Covo, com 140 camas, e ainda a construção de um hotel, na zona sul-nascente da cidade de Sines, para 240 camas”, referiu.

Há ainda o empreendimento turístico da Cova do Lago, na costa norte de Sines, que “foi recentemente reactivado com a aquisição do projecto, por parte de um grupo estrangeiro, num investimento com capacidade para 240 camas e cerca de 70 moradias”, avançou.
O novo Parque de Campismo de Sines, investimento também privado, deve abrir já este Verão, com capacidade para 850 utentes.

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