27 Junho 2024, Quinta-feira

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PSD contesta aumento de IMI para casas e lojas vazias no Barreiro

PSD contesta aumento de IMI para casas e lojas vazias no Barreiro

PSD contesta aumento de IMI para casas e lojas vazias no Barreiro

Em alguns casos a taxa que era de 500 euros passa a 1500. Vereador Bruno Vitorino questiona Câmara Municipal sobre a sustentabilidade do pequeno comércio local, com o aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis

 

Em 2019, PS e CDU aprovaram em reunião pública da Câmara Municipal do Barreiro uma medida que aumenta para o triplo o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para casas e lojas vazias há mais de um ano. Na época o vereador Bruno Vitorino foi o único a votar contra, afirmando que a medida “só servia para penalizar os barreirenses”. Agora o vereador volta a apontar esta decisão como “cega e injusta, para obter receita para a autarquia, sem olhar para os problemas e especificidades dos donos das casas e das lojas”.

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Para Bruno Vitorino, PS e CDU estão a tratar do mesmo modo os proprietários de pequenas lojas ou um fundo imobiliário, “como se todos os pequenos proprietários fossem ricos”.

“Em muitos casos os donos não conseguem arrendar os espaços, por não haver procura, tendo em conta que o Barreiro não tem qualquer dinâmica económica e social, que vá para lá das grandes superfícies”, explica.

Actualmente, quem paga 500,00 Euros de IMI por uma loja vazia junto ao túnel do Barreiro, ou numa zona de pouco movimento, passará a pagar 1500,00 Euros, “por um espaço que não consegue rentabilizar”.

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Perante esta medida o vereador questiona se esta é uma estratégia para “obrigar as pessoas a vender o seu património ao desbarato a fundos ou a outros grandes interesses de especulação imobiliária?”.

“Como é possível um executivo camarário querer penalizar de forma brutal os proprietários destes espaços, muitos deles pessoas idosas e sem recursos, com o aumento do IMI para o triplo, quando estes não têm possibilidade de rentabilizar os seus imóveis, por não haver uma estratégia para valorizar o espaço público, nem o comércio local”, afirma.

 

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