Grupo que assaltou multibancos em Setúbal está a ser julgado em Coimbra

Grupo que assaltou multibancos em Setúbal está a ser julgado em Coimbra

Grupo que assaltou multibancos em Setúbal está a ser julgado em Coimbra

A Polícia Judiciária deteve três dos assaltantes quando regressavam de mais um assalto. Grupo terá realizado sido mais de 80 furtos.

 

 

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O Tribunal de Coimbra começa a julgar esta segunda-feira 13 arguidos suspeitos de pertencerem a um grupo que terá furtado mais de dois milhões de euros, em ataques a pelo menos 87 caixas multibanco. O distrito de Setúbal está entre as áreas de actuação deste grupo.

Os mais de 80 furtos decorreram entre Setembro de 2016 e Dezembro de 2017 e tiveram também incidência nos distritos de Lisboa, Évora, Leiria, Coimbra e Porto, sendo que a operação parou após três dos principais suspeitos terem sido detidos pela PJ, quando regressavam de mais um assalto.

De acordo com a acusação o grupo recorria a explosões para assaltar os terminais de multibanco, em operações em que cada um dos elementos “obedecia a regras rígidas aceites por todos”.

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Antes dos furtos, os membros “seleccionavam criteriosamente as caixas multibanco”, procurando perceber a marca e modelo do terminal, através de consultas de movimento de cartões de débito, tendo preferência pelas caixas de uma versão da marca Baussa, mais “antiga e ultrapassada e com menos mecanismos de segurança”, refere o Ministério Público.

Para realizar os assaltos o grupo recorria a carros previamente furtados e usava chapas de matrículas também roubadas e correspondentes a outros veículos.

Era habitual, no local do furto, danificarem as câmaras de vídeo de segurança, levando também consigo rádios portáteis emissores/receptores e várias peças de roupa para trocarem após a prática dos crimes.

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Segundo a acusação, o grupo realizava os assaltos munido de armas de fogo, como revólveres e espingardas AK-47, e extintores que podiam aspergir contra as viaturas policiais em caso de perseguição.

Os três principais membros são acusados de vários crimes de furto qualificado, posse de arma proibida, falsificação de documento, explosão, receptação e branqueamento de capitais. Dos 13 arguidos acusados cinco estão presos preventivamente.

Lusa

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