Curadora da exposição “20 Setubalenses, 20 Artistas”, em fase de produção, Ana Quintino reflecte sobre o diálogo do artístia com a mete e o público
Uma conversa entre o fotografo e a artista. Momento de onde salta, nas palavras de Ana Quintino, “a ideia de união directa entre a peça e o meu cabelo, a minha mente”.
Para artista plástica que apresentou em Novembro a mostra “Chama” na Casa da Cultura, em Setúbal, criar é, a todo o momento, uma “descoberta pessoal, através de uma outra constante descoberta, de matérias novas e de como interpretar novas peças”.
No à vontade que sente entre as cores e os objectos que utiliza para criar as suas obras, Ana Quintino encontra “uma introspecção constante”. A linha condutora da sua carreira e de muitos outros criadores. “Estamos constantemente a abrir a nossa mente, a descobrir caminhos novos e a revelá-los. No meu caso através de telas e esculturas. Daí vem a união entre a peça e a mente, como um só, sem separação”.
Setúbal um lugar de Arte
Como palco e lugar da Arte, Ana Quintino vê uma Setúbal cada vez “mais aberta ao que existe e aos artistas que escolhem a cidade para desenvolver as suas criações”.
Um percurso de muitas batalhas, no qual nunca deixa de existir “uma conversa que, nós, artistas, precisamos ter constantemente com o público, para que nos possa entender e apreciar a Arte de olhos e mente aberta, sem receios”.
FOTO – ALEX GASPAR