Livre receia que CIM ‘afogue’ Associação de Municípios da Região de Setúbal

Livre receia que CIM ‘afogue’ Associação de Municípios da Região de Setúbal

Livre receia que CIM ‘afogue’ Associação de Municípios da Região de Setúbal

O partido desafia os 13 municípios que integraram a AMRS a assumirem “uma posição responsável e a garantirem que encontram soluções

O partido LIVRE aplaude a constituição formal da CIM – Península de Setúbal, que foi assinada a 15 de dezembro pelos nove municípios da Península de Setúbal, mas ao mesmo tempo, mostra-se preocupado com o futuro da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), que considera enfrentar “uma provável dissolução devido às várias desvinculações já ocorridas e em discussão, que a podem tornar financeiramente insustentável”.

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Assim sendo, o partido desafia os 13 municípios que integraram a AMRS a assumirem “uma posição responsável e a garantirem que encontram soluções para todas as obrigações da associação que ajudaram a construir”. Responsabilidade que deverá ter para com “os seus trabalhadores, os equipamentos e o património cultural sob a sua tutela, bem como para com os serviços e os recursos intelectuais e digitais por si desenvolvidos”.

Quanto à CIM da Península de Setúbal, o Livre “regozija-se” com a sua constituição e “agradece aos empresários, autarcas, associações e agentes políticos de todos os quadrantes que, desde o início, se associaram ao processo”.

Considera que este organismo “tem potencial para ser um instrumento decisivo para a região, ao assegurar uma colaboração estável entre os nove municípios, respondendo a desafios comuns e valorizando oportunidades do território”.

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Em comunicado, diz o Livre que “a cooperação entre pessoas e instituições é não só possível, mas desejável, face à urgência e complexidade dos problemas atuais”, por isso, “trabalhar apenas com acordos pontuais seria ineficaz perante a crescente necessidade de coordenação intermunicipal e de articulação com a sociedade civil, essenciais para equipar a região com práticas e instrumentos capazes de enfrentar desafios estruturais e ultrapassar fragilidades que a colocam entre as regiões europeias menos desenvolvidas”.

No mesmo comunicado, considera que para potenciar as oportunidades resultantes do alargamento do acesso a fundos europeus atribuído à Península de Setúbal no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2028-2034, “a CIM terá de assegurar a elaboração e atualização, rápida e participada, dos instrumentos de planeamento territorial, incluindo um plano estratégico que represente uma evolução face ao PEDEPES”. Além disso, “deverá representar os municípios nos processos de consulta e negociação que detalham os programas e avisos, exigindo que as prioridades da região sejam contempladas”.

Perante este quadro, defende que estas responsabilidades “exigem aceleração do trabalho no terreno”, sendo crucial que o planeamento estratégico integre a experiência dos órgãos e técnicos municipais, articulada com as forças vivas da região, e que a CIM se afirme como estrutura com ganhos de escala, oferecendo apoio especializado que individualmente os municípios não podem assegurar”. Com isto, exige que sejam “assegurados novos projetos de conhecimento e inovação para a região e que sejam adotados mecanismos robustos de transparência e prestação de contas, contribuindo para reforçar a confiança pública nas instituições democráticas”.

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