Casal absolvido de burla de 1,7 milhões volta ao tribunal por tráfico em troca de contas bancárias

Casal absolvido de burla de 1,7 milhões volta ao tribunal por tráfico em troca de contas bancárias

Casal absolvido de burla de 1,7 milhões volta ao tribunal por tráfico em troca de contas bancárias

Michel Moreno está ainda acusado de agressões a um colega recluso no Estabelecimento Prisional de Setúbal enquanto esteve em prisão preventiva

Um casal de suecos que foi absolvido pelo Tribunal de Setúbal por burlas milionárias de 1,7 milhões de euros, feita através do computador de casa em Setúbal e pelo método de phishing, acedendo às contas correio de empresas por um e-mail fraudulento, voltam ao tribunal de Setúbal por tráfico de droga.

- PUB -

O MP considera que o casal, Michel Moreno e Malicka Norberg, entregava estupefacientes, exigindo em troca o acesso e a movimentação das contas bancárias dos consumidores para os seus negócios.

O processo das burlas milionárias remonta a 2018. Michel Moreno e Malicka Norberg foram absolvido em 2019 pelo Tribunal de Setúbal que considerou que não havia prova que foram estes os autores das burlas informáticas através do phishing e que lesaram empresas em toda a Europa em 1,7 milhões de euros.

Em tribunal, nesse processo, o arguido explicou que lhe foi pedido por uma terceira pessoa contas bancárias que pudesse arranjar, recebendo contrapartidas financeiras em troca, mas não sabia a proveniência do dinheiro.

- PUB -

O tribunal valorou o depoimento e considerou também que não havia prova no computador do arguido para o condenar pela autoria da burla, o envio de e-mails fraudulentos que levavam então as empresas a transferir dinheiro para contas julgando ser de fornecedores.

No âmbito do processo de burlas, a PJ encontrou droga, canábis e cocaína, em casa do casa e agora acusa-o de tráfico de droga de menor gravidade. De acordo com o MP, estes “cediam gratuitamente produtos estupefacientes aos clientes/consumidores que os procuravam para este efeito exigiam como forma de pagamento, troco de favores, nomeadamente a cedência de contas bancárias, informação de IBAN’s de contas portuguesas de forma a puderem realizar os seus negócios financeiros”.

No processo, Michel está ainda acusado de agressões a um colega recluso no Estabelecimento Prisional de Setúbal enquanto esteve em prisão preventiva. Em causa, de acordo com o MP, Michel ter responsabilizado o ofendido por uma busca à sua cela na qual foram apreendidos telemóveis.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!

Quer receber aviso de novas notícias? Sim Não