Projeto começou a ser desenvolvido “há cinco anos”, precisou o responsável, realçando que o objetivo passa por dar resposta aos pedidos de internamento de idosos
O novo lar residencial da Misericórdia de Grândola, com capacidade para 80 camas e até 60 novos postos de trabalho, deverá estar concluído em 2027, num investimento de cerca de 10 milhões de euros.
A futura Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) vai permitir “aumentar a capacidade” da instituição, com a construção “de mais 80 camas” e de vários equipamentos de apoio, explicou o provedor da Misericórdia de Grândola, no distrito de Setúbal, Horácio Pereira, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o dirigente, que esta semana assinou o contrato de construção da nova estrutura residencial para idosos, trata-se de uma obra de grande envergadura que inclui, além das 80 camas, a construção de “equipamentos de apoio médico, de enfermagem, de fisioterapia”, entre outros.
“Estamos a falar de valores, incluindo o IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado], embora só a 50%, e o equipamento, na ordem dos 10 milhões de euros”, afirmou Horácio Pereira, acrescentando que este montante “será totalmente suportado” pela instituição.
O projeto para a construção desta ERPI começou a ser desenvolvido “há cinco anos”, precisou o responsável, realçando que o objetivo passa por dar resposta aos pedidos de internamento de idosos.
“A Segurança Social demorou três anos a aprovar o projeto e só agora conseguimos ter tudo concluído para avançar com a obra, embora neste momento não existam verbas comunitárias nesta zona para equipamentos sociais novos”, disse.
Com a conclusão da obra da futura ERPI, cujo prazo de execução é de “um ano e meio”, a Misericórdia de Grândola ficará com uma capacidade instalada de cerca de 215 camas.
“A meu ver, não vai resolver o problema da população [idosa] na totalidade, mas vai dar uma grande ajuda e já ficamos com uma capacidade de rotação muito grande”, sublinhou.
Com a construção desta unidade, o provedor da Misericórdia de Grândola estimou ainda o aumento de cerca de “50 a 60 postos de trabalho”.
“Vamos ter a necessidade de criar mais postos de trabalho, na ordem das 50 a 60 pessoas”, afirmou.