Luís Franco, presidente da autarquia, realçou “saúde financeira” do município e investimentos previstos realizar já no próximo ano
A Câmara de Alcochete vai ter um Orçamento Municipal para 2017 no montante de 14 milhões e 620 mil euros. Os documentos previsionais – Grandes Opções do Plano, Plano Plurianual de Investimentos, Actividades mais Relevantes para os anos de 2017/2020, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2017 – foram aprovados, na reunião descentralizada do executivo realizada no passado dia 26, na sede do Vulcanense, com os votos favoráveis (cinco) da maioria CDU, uma abstenção do PS e o voto contra do CDS-PP.
“O Orçamento para o ano de 2017 tem o valor de €14.620.305, com as receitas correntes a atingirem o montante de €14.248.927 (97,46%) e as receitas de capital €371.378. No que respeita à despesa, esta subdivide-se em despesas correntes no valor de €12.988.066 (88,84%), atingindo as despesas de capital €1.632.239”, sublinha a autarquia.
“A situação económica e financeira da Câmara Municipal de Alcochete é muito positiva e caminha de forma evolutiva e progressiva para uma situação de estabilidade”, considerou o presidente da autarquia, Luís Miguel Franco.
Fechar e abrir ciclos políticos
De acordo com autarca, na elaboração dos documentos previsionais para 2017, houve “uma preocupação com o rigor ao nível das finanças públicas locais, assim como com a criação de condições para não aumento da dívida de curto prazo” estratégia que o município “vem definindo quase que por unanimidade na Câmara e Assembleia Municipal há quase dois mandatos”, realçou.
Segundo Luís Miguel Franco, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2017 “fecham um ciclo político mas também transmitem claras orientações para a estratégia prosseguida pelo município num futuro ciclo político”, alicerçado nas estratégias de “regeneração urbana, reabilitação urbana, mobilidade e acessibilidades, biodiversidade e ambiente e alargamento e requalificação das áreas de localização empresarial”.
Aposta no investimento
O princípio de não aumento da dívida de curto prazo surge a par do princípio de realização de investimentos, sobretudo quando comparticipados por fundos comunitários. Em 2017, a Câmara pretende, assim, realizar investimento “nas áreas da educação (ampliação da escola da Restauração), requalificação da imagem urbana nas vilas de Alcochete e de Samouco (requalificação da praça da República) e noutros locais, nomeadamente na Fonte da Senhora (requalificação do parque de merendas e construção de um novo furo de água), e na requalificação da rede viária (pavimentação da rua do Láparo em Alcochete e da estrada municipal 502, entre Alcochete e a Atalaia)”.
O presidente da Câmara destacou ainda “a saúde financeira” do município, revelando que até ao final do ano “há disponibilidade financeira para adquirir uma varredoura de rua mecânica e um servidor para a rede informática da Câmara Municipal” num investimento de 200 mil euros.
Na reunião foi ainda aprovada a actualização das tabelas de taxas urbanísticas e administrativas em 1,5%, de acordo com a inflação, para entrarem em vigor a 1 de Janeiro de 2017.