O festival após o sucesso da edição anterior, volta com uma programação alargada, com artistas e oradores nacionais e internacionais
O Convento dos Capuchos e a vila da Trafaria, no concelho de Almada, recebem mais uma edição do Periphera – Festival de Arte Digital da Trafaria. De 14 a 16 de novembro, o festival propõe uma reflexão sobre as interseções entre arte e tecnologia, promovendo a criatividade e a inclusão ao longo de três dias de exposição, performances, palestras e workshops. Todas as atividades são de entrada livre.
O festival regressa assim após o sucesso da edição anterior, com uma programação alargada, com artistas e oradores nacionais e internacionais.
O programa conta com Ana Borralho e João Galante com Manual de Resistência para 2050, Ana Teresa Vicente com Wandering Gaze, Francisca Rocha Gonçalves com Underwater Listening Sessions, Freddie Hong com Algorithms in Reflection, Inês Tartaruga Água com Toxicity 101, Kati Hyyppä e Niklas Roy com Boat Laboratory, Lauren Lee McCarthy com What Do You Want Me to Say?, Marta de Menezes com Eco-System: Life, Cork, Light and Water, Pedro Tudela, Miguel Carvalhais e Rodrigo Carvalho com 30XN, Roger Dannenberg com Inflection Reflection e Varvara & Mar com Visions of Destruction.
Em nota de Imprensa, a Câmara de Almada refere que O Periphera 2025 “reforça o seu compromisso com a criatividade, a inclusão e a sustentabilidade, abordando temas de fronteira”, isto com propostas artísticas que “convidam o público a refletir sobre a tecnologia e o seu impacto transformador, incluindo as repercussões sociais”.
Os participantes podem experimentar workshops e atividades imersivas, que despertam a criatividade e proporcionam momentos únicos de interação, estimulando a imaginação e a perceção do mundo tecnológico de forma sensível e envolvente.
No festival Periphera vão ser apresentadas os dez projetos artísticos desenvolvidas no âmbito de residência artística, que decorreu ao longo do mês de outubro nos espaços adjacentes ao Presídio da Trafaria, numa exploração do cruzamento entre arte, tecnologia e comunidade.
O Museu Nostálgica estará presente com um espaço de celebração da cultura retro gaming, onde será possível reviver e jogar títulos com relevância histórica. Neste contexto, o festival sublinha igualmente a ligação histórica da região à indústria tecnológica, destacando a sua relevância no panorama criativo contemporâneo.
O Periphera é um espaço de aprendizagem e partilha de conhecimento, e também uma plataforma para artistas emergentes ou estabelecidos, designers, tecnólogos, além de representantes das várias entidades parceiras, fomentando colaborações e sinergias para futuros projetos e novas edições.
O Periphera – Festival de Arte Digital da Trafaria é uma iniciativa da Plataforma NOVA IAT – Instituto de Arte e Tecnologia, da Universidade NOVA de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal de Almada, com o apoio da União das Freguesias de Caparica e Trafaria e de várias entidades artísticas e tecnológicas nacionais e internacionais.
Financiado pelo PRR – Programa Comunidades em Ação, o festival “visa posicionar a Trafaria como um ponto de referência para a criatividade, arte e tecnologia, promovendo a inovação e a troca de ideias”.