Politécnico de Setúbal celebra contrato com Governo para reforçar formação de professores

Politécnico de Setúbal celebra contrato com Governo para reforçar formação de professores

Politécnico de Setúbal celebra contrato com Governo para reforçar formação de professores

Parceria assinada esta terça-feira pretende responder à escassez de profissionais na área da Educação

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) assinou esta terça-feira um contrato-programa com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), com o objetivo de reforçar o alargamento da formação inicial de professores. O documento foi assinado por onze universidades e politécnicos, no âmbito do evento de apresentação de resultados do TALIS 2024 – Teaching and Learning International Survey, como resposta ao cenário atual de escassez de profissionais na área da Educação e enquadra-se na estratégia nacional de resposta à escassez de professores.

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Este contrato foi assinado no Teatro Thalia, em Lisboa, com a cerimónia a contar com a presença do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, e do diretor-geral do Ensino Superior, Joaquim Mourato, estando o IPS representado pela sua presidente, Ângela Lemos.

O IPS pretende, com esta iniciativa, reafirmar o “compromisso com o desenvolvimento regional e nacional, contribuindo para a formação de novos docentes qualificados, essenciais à renovação e valorização da escola pública em Portugal”, explicou a presidente do IPS.

Em nota de Imprensa o politécnico setubalense explica que atualmente, cerca de 60 por cento do corpo docente de Educação Pré-Escolar e dos ensinos Básico e Secundário tem 50 ou mais anos, e 26 por cento conta já com 60 ou mais anos. “As projeções indicam que, até 2034/2035, será necessário recrutar cerca de 39 mil novos professores, um esforço que exige uma mobilização das instituições de Ensino Superior (IES) com capacidade formativa e ligação aos territórios, como é o caso do IPS, através da sua Escola Superior de Educação”, refere a instituição de ensino superior.

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Este documento estabelece para as IES signatárias o “compromisso de reforçar e diversificar a sua oferta de licenciaturas em Educação Básica e de mestrados que habilitam à docência”, iniciando este processo já no ano letivo de 2025/2026. De acordo com o IPS, neste âmbito, cabe também ao politécnico “promover a atratividade das carreiras docentes junto dos estudantes”, assim como “aumentar o número de diplomados com habilitação profissional para a docência, em especial nas áreas e grupos de recrutamento prioritários identificados na região”.

O contrato prevê “financiamento adicional por diplomado”, atribuído pelo MECI através DGES e do IGeFE, “valorizando as formações associadas à docência”, sendo que este financiamento será ajustado anualmente, garantindo a “sustentabilidade e previsibilidade do esforço formativo das instituições”. Quanto ao período de vigência, de 2025/2026 a 2029/2030, neste será assegurado o “acompanhamento e avaliação conjunta da execução do contrato, através de uma comissão mista com representantes das três entidades signatárias”.

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