Grupo entende que as pressões se devem aos “projetos turísticos, agrícolas e industriais” nestas duas zonas do Litoral Alentejano
O Grupo de Estudos do Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) está preocupado com as pressões no aquífero na zona de Alcácer do Sal e Grândola, e que afetam diretamente a biodiversidade, os recursos hídricos, a dinâmica costeira e o tecido social, e por isso lançaram um desafio aos candidatos às presidências das autarquias destas duas localidades.
No desafio, lançado a todas as candidaturas pede-se que se possa assumir compromissos em “criar um sistema de informação geográfica de acesso público que reúna toda a informação relevante, incluir todos os projetos em atividade, em construção ou em fase de licenciamento, permitir consultar as principais características de cada projeto (ex.: área abrangida, área de construção, camas turísticas, tipologias de construção, consumo e origem da água, valores de biodiversidade afetados, entre outros), disponibilizar os documentos mais relevantes relacionados com cada projeto, como estudos e declarações de impacte ambiental e licenciamento municipal e integrar, sempre que possível, uma camada com todos os instrumentos de gestão territorial aplicáveis”, lê-se na nota de Imprensa enviada a O SETUBALENSE.
O grupo entende que as pressões se devem aos “projetos turísticos, agrícolas e industriais” nestas duas zonas do Litoral Alentejano além da “cumulação de múltiplos projetos num território limitado gera efeitos cumulativos importantes, pouco contemplados pelos instrumentos de planeamento existentes, como os PDM ou o programa regional”. Referem que, até ao momento, apenas receberam resposta de um candidato à Câmara de Grândola, que se predispôs a discutir estas questões.