Autarca diz que “não há praias privadas em Grândola, nem nunca haverá”

Autarca diz que “não há praias privadas em Grândola, nem nunca haverá”

Autarca diz que “não há praias privadas em Grândola, nem nunca haverá”

Figueira Mendes asseverou que o município aprovou “uma redução de cerca de 40% do número de camas” que estava programado para o concelho

O presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes, afirmou esta sexta-feira que “não há praias privadas em Grândola, nem nunca haverá” e lembrou que o turismo levou “pressões reais” à população.

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“O turismo trouxe desenvolvimento e visibilidade ao nosso concelho, mas trouxe também pressões reais que sentimos todos os dias”, afirmou o autarca.

O presidente da Câmara de Grândola foi um dos intervenientes na sessão de abertura da Conferência do Dia Mundial do Turismo, que decorre em Tróia, naquele concelho alentejano.

Segundo o autarca, Tróia vive hoje uma nova ronda de investimentos e “existe uma expectativa legítima da comunidade e das instituições locais de que este investimento se traduza em projetos equilibrados que tragam emprego, inovação e respeito ao ambiente”.

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“Nos anos 70, tempo em que as preocupações ambientais estavam ausentes, pensava-se num projeto de massificação, chegando a estar em cima da mesa a construção de mais de 120 mil camas turísticas ao longo de toda a faixa litoral do concelho de Grândola”, disse António Figueira Mendes.

O presidente ressalvou que foi já em democracia que coube à Câmara Municipal de Grândola travar esse “avanço desmensurado e colocar no centro das suas opções a preservação ambiental e a defesa da qualidade de vida das populações”.

“O Alentejo é hoje uma marca de qualidade, construída com tempo e com identidade. É um reconhecimento que nos coloca no mapa internacional, mas que reforça também a responsabilidade de agir com prudência e visão de futuro”, defendeu.

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Figueira Mendes asseverou que o município aprovou “uma redução de cerca de 40% do número de camas” que estava programado para o concelho e que foi criada uma “zona de elevada pressão turística que trava a construção de empreendimentos na costa, orientando o crescimento para o interior”.

A conferência, subordinada ao tema “Turismo é Portugal”, decorreu ao longo da tarde, promovida pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP), numa unidade hoteleira de Tróia.

Na sessão de abertura, discursou também o primeiro-ministro, Luís Montenegro, entre outras personalidades.

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