Paulo Martins: “Plantel é muito competitivo e agradeço à estrutura por ter conseguido formar este grupo”

Paulo Martins: “Plantel é muito competitivo e agradeço à estrutura por ter conseguido formar este grupo”

Paulo Martins: “Plantel é muito competitivo e agradeço à estrutura por ter conseguido formar este grupo”

O segredo disto tudo são os jogadores (…) estou super satisfeito com a equipa toda”, afirma o treinador do Vitória FC

Que análise faz ao triunfo (5-0) do Vitória sobre o EFC Afonsoeirense que garantiu o apuramento da equipa para os oitavos de final da Taça AFS quando ainda falta realizar ums jornada na série D?

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Em primeiro lugar, quero dizer que estou muito contente com os meus jogadores. Restruturámos a equipa, algo que pretendíamos fazer, para tentar dar minutos a todos para depois podermos também fazer uma escolha mais avalizada nos jogos do campeonato. Além disso, estreámos mais um jogador da formação [guarda-redes Fred, de 19 anos]. Queríamos acabar o jogo com três elementos da nossa formação, mas o Gatinho sentiu um problema físico e tivemos de o substituir.

Sobre o jogo, fiquei muito contente com a prestação na primeira parte em que chegámos ao 5-0. Depois do intervalo, concentrámos muito o jogo no corredor central e a equipa adversária limitou-se a defender e concentrava muitos jogadores nessa zona. Penso que poderíamos ter aproveitado mais os corredores. No entanto, ainda bem que aconteceu isto agora para podermos trabalhar mais esse aspeto. Em relação ao resultado, penso que é inteiramente justo.

O facto de terem atuado jogadores com menos minutos tem como objetivo mostrar ao plantel que conta com todos de igual forma e de que não haverá titulares nem suplentes?

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Temos um plantel muito competitivo e agradeço à estrutura por ter conseguido formar este grupo. O Catarino disse na semana passada de que todos os jogadores têm que estar preparados para jogar, para não jogar e para não serem convocados. O espírito do grupo tem que ser fomentado desta forma. Não podemos alterar as leis de jogo, só podem jogar 11, serem convocados 18 e entrarem em cinco. É uma dor de cabeça boa para o treinador, mas estou muito satisfeito com os atletas que jogaram. Temos feito uma boa campanha na Taça AFS, os jogadores têm vindo a crescer e isso é evidente para a equipa técnica.

Na segunda parte, depois do 5-0 que se registava ao intervalo, a equipa não conseguiu marcar. De que forma justifica a ineficácia?

Quando o adversário sentiu que já não poderia fazer muito mais em relação ao resultado, passou a concentrar muitos jogadores na zona central. Faltou-nos ter equilíbrio mental, uma vez que quando o resultado nos era confortável exagerámos um pouco no jogo interior. Devíamos ter feito mais jogo exterior e acho que isso ajuda a explicar o que aconteceu no segundo tempo.

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Com quatro vitórias em quatro jogos e 20 golos marcados e zero sofridos, sente que a equipa está mais perto daquilo que gostarias que estivesse no arranque do campeonato, a 5 de Outubro?

A equipa está a interpretar bem as ideias que temos. Acho também que ainda há muito trabalho pela frente e ainda não estamos, como se costuma dizer, em ponto de rebuçado, mas para lá caminhamos. O segredo disto tudo são os jogadores, eles é que jogam, eles é que são os artistas e estou super satisfeito com a equipa toda. Agora, é continuar a trabalhar e crescer.

Quando a equipa ainda só fez quatro jogos, o avançado Zé Mário parece ser neste momento o jogador mais acarinhado pelos adeptos. No jogo de domingo com o Afonsoeirense foi visível a forma como o incentivaram e aplaudiram. Qual a importância de ter no plantel um elemento que é alvo de tanta atenção e afeição por parte dos adeptos?

Eu e a equipa técnica dissemos logo de início que queríamos contar com o Zé Mário porque sabíamos do seu potencial. Agora, não nos podemos esquecer que o futebol tem uma coisa muito particular: num dia somos o 8, no outro somos o 80 e depois voltamos ao 8. Obviamente, que o Zé (Mário) tem um potencial enorme e está inserido num grupo que, tal como os sócios, o acarinhou. Sem dúvida que isso é bom para ele, como jogador, porque fá-lo sentir-se em casa.

Além disso, trata-se de um jogador que há três anos não estava a jogar na Europa. O Zé Mário tem que fazer o caminho dele, respeitando sempre os colegas e as ideias da equipa técnica. Não nos podemos esquecer que temos no ataque também jogadores como o Kiko, o Catarino, o Bruninho ou o Véstia que nos dão muitas soluções. O importante é cada um fazer o seu caminho, desde que o seja em prol do Vitória, é o caminho correto.

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