AISET lamenta ausência de debate sobre CIM de Setúbal na campanha

AISET lamenta ausência de debate sobre CIM de Setúbal na campanha

AISET lamenta ausência de debate sobre CIM de Setúbal na campanha

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“Não gostava que os candidatos estivessem à espera do resultado das eleições autárquicas para só depois avançarem com o trabalho necessário”

A Associação da Indústria da Península de Setúbal (AISET) alertou esta quinta-feira para a necessidade de se criar rapidamente a Comunidade Intermunicipal (CIM) da região e manifestou preocupação com a ausência do tema das NUTS na campanha das eleições autárquicas.

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“Estamos muito preocupados com a ausência total do tema das NUTS – unidades territoriais para fins estatísticos, de acordo com as divisões existentes em todos os estados-membros da União Europeia -, e da criação da CIM da Península de Setúbal neste debate autárquico”, disse à agência Lusa o diretor-geral da AISET, Nuno Maia.

“A criação da CIM é, provavelmente, a medida política mais relevante que as autarquias têm para tomar no curto prazo, para poderem ter o mecanismo legal e a estrutura institucional para poderem receber os fundos a partir de 2027. Se, entretanto, a CIM não for criada, ou se não for dada grande prioridade à criação da CIM, quando houver fundos comunitários não há estrutura para receber os fundos, para os distribuir e para os alocar aos diversos projetos”, acrescentou o responsável da AISET.

Nuno Maia lembrou que nos últimos anos houve uma grande mobilização das autarquias, dos agentes económicos e de toda a sociedade civil, tendo em vista a criação da NUT2 da Península de Setúbal, que foi aprovada em fevereiro de 2022, considerando, por isso, que “não faz sentido atrasar a criação da respetiva CIM”.

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“Enquanto não for constituída a nova CIM da Península de Setúbal, não há estatutos aprovados, não se podem fazer eleições, não se podem criar os respetivos órgãos. E a futura CIM da Península de Setúbal, que é o principal instrumento institucional para podermos depois aproveitar os fundos comunitários a partir da 2027, está totalmente ausente da campanha eleitoral”, disse.

“Não gostava que os candidatos estivessem à espera do resultado das eleições autárquicas para só depois avançarem com o trabalho necessário, porque, como sabemos, estas coisas demoram o seu tempo”, acrescentou o responsável da AISET.

Nuno Maia defendeu ainda que, não obstante haver dois projetos de estatutos da nova CIM, um apresentado pelos autarcas do PS e outro pelos autarcas da CDU, deveria haver uma assunção política das câmaras municipais, dos atuais presidentes e de todos os candidatos, de que a nova CIM é uma prioridade de cada uma das nove câmaras municipais da península – Almada, Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

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“Nós precisamos de criar rapidamente a CIM para podermos funcionar depois com os fundos e pôr o dinheiro a circular dentro da Península de Setúbal, em projetos de empresas, em projetos de câmaras municipais, em projetos da administração central”, frisou o responsável da AISET.

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