De Covas do Douro a Setúbal

De Covas do Douro a Setúbal

De Covas do Douro a Setúbal

Quatro décadas de pura dedicação 

Há quase 39 anos que o funcionário Nelson Sousa é o “elo de ligação” entre o Politécnico de Setúbal e as empresas de manutenção. Ainda a Escola Superior de Educação estava instalada no Palácio Fryxell, quando começou a exercer a sua profissão no instituto, inicialmente “vim trabalhar para a reprografia”, depois mudou-se para a parte administrativa, onde se mantém até aos dias de hoje. Recorda a mudança da instituição para a Estefanilha como algo “pacífico”. Foi através do irmão, que já exercia funções no IPS, que começou a trabalhar na ESE e desde essa altura que tem um objetivo: “nunca deixar ficar mal” quem o guiou até ao seu atual local de trabalho. Aos 63 anos, é casado e tem um filho que “já voou sozinho”. Descreve-se como alguém “calmo”, “simples”, “respeitador”, que gosta de ajudar e “estar presente naquilo que é necessário”, algo que leva consigo para o trabalho. Para Nelson Sousa, o mais gratificante ao final de um dia de trabalho, é saber “que foi mais um dia que cumpri os objetivos”. Escolhe a palavra “excecional” para descrever a ESE e afirma, “eu gosto de estar aqui”, esse sentimento foi reafirmado na pandemia, quando estava a trabalhar a partir de casa “fazia tudo por tudo para vir” [ri-se]. Confessa que, ao desempenhar o seu papel, não gosta “quando algo não corre bem e a responsabilidade é minha”, mas aprecia “saber que consigo fazer o trabalho bem”, “de forma a que as coisas corram bem”. Destaca a “convivência com as pessoas” e quando lhe dizem “estás a fazer um bom trabalho”, como momentos marcantes ao longo destes quase 39 anos em que o Politécnico de Setúbal se tornou a sua casa. Natural de Covas do Douro, uma aldeia em Vila Real, gostava de um dia voltar à “minha zona de conforto”. Na eventualidade de sair da Escola Superior de Educação, aquilo de que mais vai sentir saudades é da “rotina”, “se calhar terei que me habituar a uma nova”, “mas terei saudades de certeza”. Por enquanto mantem-se naquele que é o seu local de trabalho há mais de 30 anos, uma oportunidade que “surgiu muito naturalmente” e de onde tem muito boas memórias, “saber que as pessoas gostam de nós” é uma das destacadas. Apaixonado por passear com a mulher, conviver e “estar com os meus amigos”, Nelson Sousa, gostava de ser relembrado como “um bom funcionário”. Acredita que, “ninguém é insubstituível”, “eu hei de sair” e há quem vá lá ficar, “vão dar continuidade, porque isto não devia parar”. Há quase 39 anos que caminha pelos corredores da ESE, onde tem escrito a sua história entre o Palácio Fryxell e o gabinete localizado em frente à fotocopiadora na ala sul. Orgulha-se em dizer “fiz parte desta história”, “fiz parte do crescimento do Instituto”. 

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