“Todos os dias na ESE são incríveis”

“Todos os dias na ESE são incríveis”

“Todos os dias na ESE são incríveis”

Acima de tudo um espaço de convívio entre alunos e professores

Como diz o ditado, não há duas sem três, e para Marta Almeida foi isso mesmo que aconteceu no período de inscrição ao ensino superior, não foi na primeira, nem na segunda, mas sim na terceira fase que consegue ingressar em Animação Sociocultural, na Escola Superior de Educação. A realidade é que este curso não era o que ambicionava, “queria mesmo era jornalismo”, mas o politécnico troca-lhe as voltas e acaba por encontrar motivação, “temos bastante a parte humanística e este curso torna-nos pessoas, acima de tudo, e capazes de compreender o próximo”, tendo de lidar com pessoas com demência, necessidades especiais ou outro tipo de condição. Para além das aulas, considera que os planos extracurriculares fomentam a vida académica e mantêm tradições, por isso, frequentou a Tuna durante um ano, uma “experiência gratificante” pela partilha de testemunhos de ex-alunos e ainda está ligada à associação de estudantes que têm parte ativa na promoção de atividades para a comunidade escolar. Sobre o olhar da setubalense, a ESE “é uma escola muito boa” pelo ambiente de convívio que “é fundamental”, diferenciando-se por ser “muito mais ampla e muito mais integradora do que as outras escolas”. Escolhe a palavra “leveza” para a descrever, tanto pela arquitetura como pelos colegas e professores, figuras estas que mais a marcaram ao longo dos três anos, como o professor Luís Santos, mas também outros que estão sempre dispostos a ajudar, “são quem nos forma como profissionais, por isso acho que lhes devemos muito”. O principal desafio que enfrenta é ser trabalhadora-estudante, “tentar conciliar estudo, aulas e o trabalho, acaba por ser um bocado complicado”, mas acredita ser tudo uma questão de organização, que conseguiu ultrapassar no curso de Animação Sociocultural e que assim continua em Comunicação Social. Aos 23 anos, já licenciada, procura mais formação e assim persegue o sonho pelo jornalismo de investigação, mostrando que “vale a pena” estar mais três anos na ESE, “continuei pela razão das equivalências”, estando as ciências sociais e humanas relacionadas. Sente gratidão pelo curso que a surpreendeu, mas que agora é criar novas memórias num ambiente que já lhe é familiar. Descreve-se como “ambiciosa”, “compreensiva”, “sensível”, “cómica” e “exigente”, com ainda alguns anos para se descobrir e o principal objetivo de ser feliz. A casa é a mesma, mas agora as salas são diferentes das que entrou entre 2021 e 2024, neste novo ano letivo traça o seu caminho pela comunicação, acreditando no futuro da escola que pode melhorar se ouvir mais os estudantes, “se nos dessem mais voz”, mas independentemente disso deixa a nota final de que “todos os dias na ESE são incríveis”.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!

Quer receber aviso de novas notícias? Sim Não