Entre manchetes e sonhos

Entre manchetes e sonhos

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A paixão que nasceu nas bancas de jornais

“Eu era pequenino e ia juntamente com o meu tio, íamos comprar o Expresso ou íamos comprar a Sábado foi isto que me influenciou muito, muito mesmo”, foi entre as manchetes dos grandes jornais do nosso país que Daniel Lemos encontrou a sua grande paixão pelo jornalismo. Este entusiasmo corre-lhe nas veias como a tinta que dá vida às palavras impressas nas notícias que lia, “tenho um tio que é jornalista e que desde muito cedo me influenciou para este mundo”. O tempo foi passando, mas o interesse pela comunicação social “foi crescendo e na adolescência comecei mesmo a ter gosto por ler notícias”. No momento em que estava prestes a abrir um novo capítulo na sua vida, a entrada no ensino superior, decidiu que o havia de fechar por mais um instante, “eu sempre achei que era uma decisão muito precipitada e por isso quando terminei o secundário resolvi parar um ano, para decidir bem aquilo que queria”. É no ano de 2018 que a sua vida se cruza pela primeira vez com a Escola Superior de Educação, mas não pelo caminho mais retilíneo, “inicialmente entrei na Licenciatura em Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa”. O apaixonado pela escrita sabia que aquele não era o trilho que esperava desbravar, “decidi que ia fazer um mês daquilo depois se não gostasse iria fazer outra coisa”, mas a verdade é que mesmo navegando num rio desconhecido, “comecei a gostar do curso e passou um ano, passou dois anos e depois acabei por me licenciar”. Em 2020, conclui a licenciatura em TILGP e percebe verdadeiramente que o jornalismo faz parte do lead da história da sua vida, que agora ganha um novo parágrafo. Em setembro do mesmo ano, “entrei em Comunicação Social também no Instituto Politécnico de Setúbal”, mas o sentimento do primeiro dia de aulas foi o mesmo que havia sentido anteriormente, o abrir de uma página de jornal em branco, “foi aquela ânsia de não conhecer ninguém e saber que iria fazer novas amizades, foi um dia muito estranho”, recorda com nostalgia. Foi no IPS que viveu dos momentos mais marcantes da fase em que o ser humano é como uma fotografia em processo de revelação. “Cresci muito aqui, enquanto pessoa, enquanto amigo”, mas acredita que este amadurecimento se deve muito a disciplinas como Produção de Texto Jornalístico, “foi um grande choque com a realidade, foi ver como poderia ser uma redação, o mundo do trabalho”. Daniel Lemos recorda com muito orgulho a conquista mais marcante na sua passagem pela ESE, “ver a PerfilLocal no átrio e saber que estava ali o meu suor, foi grande uma euforia, saber que o plano estava realizado, foi o sonho concretizado”.

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