Vocação nascida no berço de educadores

Vocação nascida no berço de educadores

Vocação nascida no berço de educadores

Trajetória marcada pela educação e desafios internacionais

A caminhada de Catarina Delgado é marcada pela dedicação ao ensino e uma paixão que se desenvolveu desde a infância. Aos 56 anos de vida e com uma carreira ímpar que se iniciou em 1995, a docente e Pró-Presidente do Instituto Politécnico de Setúbal contou-nos que “os meus planos é continuar a ser professora”. Após um ano, entra na Escola Superior de Educação, no ano letivo de 1996-1997 “numa fase inicial, estava a acumular funções no ensino secundário, terceiro ciclo e também na ESE”.  “Sempre quis ser professora”, afirma, uma vocação que floresceu graças a um contexto familiar ligado ao ensino. Cresceu rodeada de professores. A mãe que lecionava no primeiro ciclo e o seu pai que era docente de História. O ambiente familiar vivido foi uma das principais razões para a escolha da sua carreira profissional “desde pequenina que fui desenvolvendo esse gosto de ir acompanhando os meus pais às escolas”. Apesar da relutância da sua mãe com a matemática, Catarina Delgado sempre apreciou a disciplina “enquanto estudante gostei sempre muito e penso que também esteve relacionado com as boas experiências”. Com quase três décadas enquanto professora da ESE, uma instituição que considera fundamental para o seu desenvolvimento profissional, destaca a importância das equipas de trabalho colaborativas que a ajudaram a crescer não só enquanto docente, mas também na ponderação sobre a prática pedagógica “Refletir sozinha faz parte, mas se tivermos uma equipa com quem possamos trabalhar e trocar experiências, repensar ideias, é muito importante”. Com inúmeros desafios já vivenciados ao longo da sua carreira, o que mais destaca foram projetos realizados nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa “foi mais desafiante de facto é um contexto com características diferentes”. Salientando as diferenças destes contextos formativos, a professora afirma que apesar do receio, tudo foi muito gratificante “eu gostei muito de realizar, tanto que continuei”. Ao olhar para o passado, a primeira lembrança que tem da ESE é que tinha entrado em uma escola de artes “vi alunos nas arcadas a pintar e ouvia-se música numa das salas”. Além desta primeira memória, fica também marcada a estrutura do edifício “gostei muito do seu enquadramento com o sobreiro”. “Inspiradora” é a palavra que escolhe para descrever a ESE, uma instituição que moldou a sua trajetória e que continua a alimentar a sua paixão pelo ensino​. Aos estudantes deixa um conselho “participar ativamente quer na formação mais formal, digamos assim, quer também na informal”, aproveitar cada momento que vivem nesta passagem académica que se considera muito curta.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!

Quer receber aviso de novas notícias? Sim Não