A Cidade Azul do Sul é um centro urbano ecológico onde se vive o futuro todos os dias

A Cidade Azul do Sul é um centro urbano ecológico onde se vive o futuro todos os dias

A Cidade Azul do Sul é um centro urbano ecológico onde se vive o futuro todos os dias

Todos os anos, em Setembro, a baía recebe o Festival das Águas, onde culturas do mundo inteiro se encontram em palcos móveis sobre o Tejo

Dando um salto no tempo, daqui por 170 anos o Seixal será um laboratório vivo de futuro urbano, onde se articula memória e inovação, natureza e tecnologia, cultura e ciência. O que começou como um concelho operário evolui para um modelo inspirador de cidade pós-industrial, verde, justa e conectada.

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Em 2195, o Seixal será a Cidade Azul do Sul onde não se fala apenas do futuro; vive-se o futuro todos os dias, mas com raízes profundas naquilo que foi a sua história de trabalho, resistência e reinvenção. É uma cidade onde o Tejo é mais do que um rio, é o coração pulsante de uma civilização que escolheu sobreviver, florescer e sonhar.

Nessa altura, este território já não é apenas um concelho da margem sul do Tejo, é agora um centro urbano ecológico, referência mundial em regeneração ambiental, sustentabilidade e cultura atlântica.

Com uma arquitectura viva e tecnológica, as antigas áreas industriais foram completamente transformadas. Onde antes existiam armazéns e estaleiros, surgiram agora estruturas orgânicas, feitas de materiais bioadaptáveis; edifícios que respiram, que se auto-reparam e que ajustam a sua forma às estações do ano.

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O centro histórico da Arrentela foi preservado e integrado numa rede de caminhos flutuantes que serpenteiam pelos canais que substituíram algumas estradas. A mobilidade é 100% aquática e aérea, com pequenos barcos autoguiados a circularem pelas vias líquidas do concelho.

A baía do Seixal foi convertida num ecossistema protegido, gerido por inteligência artificial. Tornou-se um centro de investigação climática e de observação da biodiversidade marinha. Os antigos estaleiros navais deram lugar a laboratórios oceanográficos e universidades flutuantes.

Todos os anos, em Setembro, a baía recebe o Festival das Águas, onde culturas do mundo inteiro se encontram em palcos móveis sobre o Tejo.

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O Seixal será uma sociedade conectada com uma população altamente cosmopolita. Com cerca de 700 mil habitantes, o concelho é conhecido pela sua política de acolhimento interplanetário, albergando humanos e visitantes de colónias da Lua e de Marte. A língua oficial continua a ser o português, mas com um dialecto adaptado ao multilinguismo universal: o “portugalhês-unicado”, com influências do crioulo, mandarim e código simbiótico (linguagem máquina-humana).

Quanto às escolas, no município funcionam em modo híbrido: presencial nos jardins-escola florestais e virtual em plataformas sensoriais, onde os alunos experienciam a História ou as Ciências através de simulações imersivas. Os professores são tanto humanos como avatares conscientes de dados históricos reais.

Em 2195, toda a energia do Seixal é produzida localmente. A ponte 25 de Abril, no concelho vizinho de Almada, é agora coberta por painéis solares translúcidos, funciona como uma gigantesca bateria urbana. As florestas urbanas, especialmente no antigo núcleo da Torre da Marinha, produzem oxigénio suficiente para exportar para cidades menos verdes.

A Reserva Ecológica do Seixal, um antigo projecto tímido do século XXI, agora ocupa metade do território. É proibido construir fora das zonas designadas, e cada habitante vive em habitats regenerativos, que produzem mais recursos do que consomem.

Na cultura e memória, o Museu da Margem Sul, construído sobre as ruínas de um centro comercial do século XXI, conta a história das lutas populares, das greves fabris e da transformação do Seixal numa cidade-modelo. Hologramas de antigos moradores guiam os visitantes, incluindo memórias digitalizadas de habitantes de 2025.

À noite, a cidade ilumina-se com bioluminescência, sem lâmpadas, sem poluição visual, apenas o brilho natural das estruturas vivas.

Nos transportes e mobilidade, haverá uma nova ponte fluvial ou ferroviária directa para Lisboa. O sistema integrado de mobilidade eléctrica/autónoma terá táxis-drones, autocarros autónomos e ciclovias suspensas. Será adoptado um sistema de transporte intermunicipal gratuitos e neutros em carbono.

Em resumo, em 2195 o Seixal é um concelho denso, ecológico e tecnologicamente avançado, a baía transformada em referência ambiental e cultural, tem mobilidade eléctrica, autónoma e metropolitana total, a educação é flexível, digital e contínua, a economia é baseada em sustentabilidade, cultura e inovação tem uma comunidade plural envelhecida, mas solidária e activa. O Seixal é uma cidade global, com redes e parcerias mundiais.

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