Prever o futuro é um exercício especulativo, mas, mesmo assim, há pistas possíveis sobre alguns sectores
Para o ChatGPT o futuro do concelho de Almada, projectado até ao ano 2195, assenta numa visão estratégica que integra sustentabilidade ambiental, inovação tecnológica, inclusão social e desenvolvimento urbano equilibrado. Com base em planos municipais recentes e tendências globais. Assim, segundo a Inteligência Artificial, delineiam-se as várias perspectivas para os próximos 170 anos no território almadense.
Contudo, faz notar que uma ‘visão’ de futuro do concelho até 2195 envolve um exercício altamente especulativo. No entanto, responde tendo por base tendências actuais, desenvolvimentos tecnológicos, políticas urbanas e alterações climáticas para delinear cenários prováveis, possíveis ou até visionários.
No plano da Sustentabilidade e Economia Circular, Almada está comprometida com a transição para uma economia circular e sustentável. O “Roteiro para a Acção Circular 2030” define medidas prioritárias para promover a neutralidade carbónica, a resiliência às alterações climáticas e a preservação da biodiversidade.
Este plano inclui acções como a criação de espaços demonstrativos do ecossistema circular de Almada e a implementação de sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos alinhados com a estratégia nacional PERSU 2030.
Quanto ao Desenvolvimento Urbano e Mobilidade, a expansão do Metro Sul do Tejo (MST) é uma das iniciativas-chave para melhorar a mobilidade no concelho. O projecto prevê o prolongamento da Linha 3 até à Trafaria, passando pela Costa da Caparica, com cerca de sete quilómetros de extensão e 10 novas estações. Este desenvolvimento visa reduzir o tempo de deslocação e promover a intermodalidade com outros meios de transporte.
Além disso, o “Almada Innovation District” é um projecto ambicioso que pretende transformar a zona envolvente da Universidade NOVA em um polo de inovação, atraindo empresas de base tecnológica e promovendo a requalificação urbana.
Antecipa ainda uma urbanização vertical e cidades inteligentes auto- -geridas por Inteligência Artificial. E também cidades flutuantes ou infra- -estruturas costeiras adaptadas à subida do nível do mar.
Sobre Educação e Inovação, o ChatGPT, ‘considera’, entre os dados disponíveis na rede online que a presença da Universidade NOVA de Lisboa no concelho é um catalisador para o desenvolvimento de um ecossistema de inovação.
Assim sendo, espera-se que Almada se torne um centro de excelência em educação e investigação, atraindo estudantes e profissionais de todo o mundo. A colaboração entre a academia, empresas e o município será fundamental para fomentar a inovação e o empreendedorismo.
Na Coesão Social e Inclusão aponta que esta é uma prioridade para o futuro de Almada. Projectos como o Plano de Desenvolvimento Social do Concelho visam melhorar a qualidade de vida dos residentes, através de iniciativas que promovem a inclusão social, o acesso à habitação e a igualdade de oportunidades.
Como Turismo Sustentável e Valorização do Património, foca a localização privilegiada do concelho, junto ao estuário do Tejo e ao Oceano Atlântico, como potencial para que se desenvolva um turismo sustentável que valorize o seu património natural e cultural. A requalificação da frente ribeirinha e das praias da Costa da Caparica são exemplos de iniciativas que podem atrair visitantes e dinamizar a economia local.
Tendo em conta uma perspectiva de a longo prazo, de 2100 a 2195, diz a Inteligência Artificial que, embora seja desafiante prever com precisão o futuro beste espaço de tempo, é plausível antecipar que Almada continuará a evoluir como uma cidade resiliente, inclusiva e inovadora. A integração de tecnologias emergentes, a adaptação às mudanças climáticas e o fortalecimento das redes de colaboração internacional serão determinantes para o sucesso do concelho nas próximas gerações.
Numa visão geral de como poderá ser Almada em 2195? Antevê o ChatGPT que terá uma população diversa, intercultural, altamente educada, com grande mobilidade global, quanto ao urbanismo, existirão cidades mistas de terra e mar, infra-estruturas verdes e edifícios biológicos.
Na tecnologia, estará no domínio da Inteligência Artificial Generalizada com redes quânticas, interfaces neurais e produção autónoma. Ao nível do Ambiente será de economia circular, emissões zero, recuperação total da biodiversidade local. Na cultura, a esfera serão as tradições adaptadas, arte imersiva, museus vivos, festas em realidade aumentada. E na governança, teremos a democracia líquida digital, decisões baseadas em ciência e ética colectiva.