Socialistas questionam ministro. Querem saber quando será lançado o concurso para a obra e se existe previsão para o início dos trabalhos
Quando vai o Governo lançar o concurso público para a construção de uma nova escola de 2.º e 3.º ciclo e secundário em Fernão Ferro, no Seixal, e para quando está previsto o início da obra foram duas das questões que os deputados parlamentares do PS eleitos pelo círculo de Setúbal apresentaram, na sexta-feira, ao ministro da Educação, Fernando Alexandre.
Em comunicado, os socialistas lembram que Fernão Ferro “é uma freguesia com muita gente jovem e a crescer rápido”, mas que “continua sem uma escola pública que responda às necessidades identificadas, levando centenas de estudantes a deslocam-se diariamente para outras zonas”. E recordam ainda o anúncio feito em “Março de 2024” pelo Governo a dar conta de que “a obra estava incluída no plano de investimentos”.
Nesse âmbito, pressionam agora o ministro da Educação a responder se a tutela “mantém o propósito” de construir do estabelecimento de ensino. E querem ainda saber se o financiamento para a obra “está garantido, incluindo com apoio de fundos nacionais ou/e europeus”, se “o projecto da escola já está executado e qual a capacidade prevista para responder ao número actual e futuro de alunos” e de que forma “está a ser feita a articulação entre o Governo e a Câmara do Seixal para efeitos de concretização da obra”.
No mesmo comunicado, a deputada socialista Margarida Afonso sublinha que “a construção da escola é fundamental para garantir uma educação de qualidade e próxima das famílias de Fernão Ferro”. Posição que é reforçada por Aida Carvalho, coordenadora do PS na Comissão Parlamentar de Educação.
“Mais do que um edifício, esta escola representa o direito de todas as crianças e jovens a um ensino acessível e digno, perto de casa. É um investimento que traduz compromisso com o futuro da educação e da comunidade”, considera Aida Carvalho, citada no documento.
As questões dirigidas ao ministro foram submetidas pelos deputados socialistas eleitos por Setúbal – Margarida Afonso, António Mendonça Mendes, Eurídice Pereira, André Pinotes Batista e Carlos Pereira –, bem como por um conjunto de parlamentares do PS que integram a Comissão Parlamentar de Educação.