«Sou sócio do Vitória e vou continuar a pagar as minhas quotas»

«Sou sócio do Vitória e vou continuar a pagar as minhas quotas»

«Sou sócio do Vitória e vou continuar a pagar as minhas quotas»

Jhonder Cádiz confessa amor eterno a Setúbal e ao clube, garantindo que “nunca poderá comemorar um golo que venha a fazer ao Vitória”

 

Cerca de 24 horas depois de receber os prémios de melhor jogador e marcador do Vitória FC em 2018/19, atribuídos pelo jornal O Setubalense, Jhonder Cádiz viajou ontem de tarde para os Estados Unidos da América para se juntar aos trabalhos da selecção venezuelana que vai participar em Junho na Copa América.

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Em jeito de despedida, o atacante, de 23 anos, que tem contrato fechado com o Benfica para as próximas cinco épocas, mostrou-se grato ao Vitória, deixando aos adeptos a garantia de que jamais celebrará um golo que possa no futuro vir a marcar ao clube. “O Vitória deu-me tudo, deu-me reconhecimento em Portugal. Como poderia celebrar um golo que venha a fazer ao Vitória? É impossível fazê-lo, seria um desrespeito à instituição e aos adeptos que me abordam na rua para me cumprimentar e dar os parabéns pela época que fiz. Na minha cabeça está presente que nunca poderei comemorar um golo ao Vitória”.

A época intensa que viveu em Setúbal nunca será esquecida, assegura Jhonder Cádiz, que explicou o que representou envergar a camisola do Vitória. “É um clube que nunca mais vou esquecer. Há pessoas com quem estive no Vitória que vão ser minhas amigas para o resto da vida. Setúbal é uma cidade que aprendi a amar. Amo Setúbal e o clube. Sou sócio do Vitória e vou continuar a pagar as minhas quotas. Apaixonei-me por este clube e penso que foi por isso que a minha prestação foi tão boa. Quando gostas do que fazes já não é simplesmente um trabalho. Acordava todas as manhãs para ir desfrutar. Era isso que acontecia sempre que vestia a camisola do Vitória”.

O avançado venezuelano não poupou elogios à equipa que encontrou no Bonfim. “Encontrei aqui o melhor grupo que já tive: o Vasco (Fernandes), o Nuno (Pinto), o Semedo, o Zequinha, o Berto, jogadores que me ajudaram muito e me aconselharam nos momentos mais difíceis. Ensinaram-me coisas que não sabia do futebol. O que aconteceu com o Nuno [diagnosticado com linfoma em Dezembro de 2018 regressou à competição no passado sábado] fez-nos perceber, como futebolistas, que o futebol não é tudo. Temos uma vida e uma família que são muito mais importantes. O futebol são 20 anos da nossa vida, depois só fica o que fizeste e as pessoas que são realmente importantes. O Nuno Pinto foi muito importante nesta época”.

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