Até domingo o director do Festival CLIT vai estar ao lado de quatro outros jurados onde se destacam actores, críticos de cinema e directores artísticos
Luís Humberto Teixeira, director do Festival CLIT – Cinema em Locais Inusitados e Temporários, vai fazer parte do júri do Marte Film Festival (MFF), um evento cinematográfico que vai decorrer na capital de Itália entre hoje e domingo.
A este juntam-se os também jurados Ezio Fratto (crítico cinematográfico, que preside ao júri), Beatrice Puccilli (actriz e argumentista), Beppe Manno (crítico de cinema e dinamizador de um projecto de cinema ambulante na Sicília) e Gaël Labanti (director artístico do Annonay Premier Film Festival, em França).
O convite surgiu do realizador italiano Guglielmo Brancato que reconhece que “o Luís é a prova viva de que, neste mundo, existem pessoas que acreditam no trabalho desenvolvido pelos jovens realizadores”, lê-se em informação enviada a O SETUBALENSE.
“O Guglielmo gostou bastante da sua experiência como realizador convidado do CLIT em 2022, nomeadamente da sessão em que foi apresentado o seu filme, na praceta Francisco Finura, e do programa dessa edição, que contou com mais de 90 filmes de 30 países, e pareceu-lhe que fazia sentido a minha presença no júri do festival que dirige”.
No festival também vai ser exibido o documentário “Carne: a pegada insustentável” do alcochetano Hugo de Almeida, sendo esta a representação portuguesa no encontro. Este vai ser exibido no sábado, pelas 18h35, na sala de conferências do complexo cultural Industrie Fluviali. A obra foi vencedora do Prémio do Público para o Melhor Documentário na 4.ª edição do CLIT, realizada em Dezembro passado.
Além disso, o MFF vai também ser palco de “palestras e debates sobre temas como as novas estratégias de distribuição cinematográfica ou a relação do cinema com a inteligência artificial e a exploração espacial”. O festival é orientado para que se mostrem novos talentos e para que estes “possam expressar as suas vozes, explorar novas linguagens e abrir o cinema a novas perspectivas”. Este quer mostrar-se ainda como “um laboratório criativo e inclusivo, que fomente o crescimento profissional dos jovens autores e promova o cinema como ferramenta de mudança cultural e social”, como se lê no site oficial do festival.