Até às 7 da manhã de domingo, a Protecção Civil tinha registado 657 ocorrências no território nacional. Quedas de árvores e estruturas foram as mais relevantes
A península de Setúbal foi a segunda zona mais afectada em número de ocorrências, provocadas pela passagem da depressão Jana por Portugal, durante este fim-de-semana.
Até ao início da manhã de ontem, a Protecção Civil tinha contabilizado um acumulado de 657 ocorrências, desde o início do alerta especial pela passagem da depressão Jana.
Segundo o Comandante Alberto Fernandes, da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), entre os primeiros minutos da madrugada de sexta-feira, quando começou o alerta especial por causa das previsões de agravamento do estado do tempo, e as 7 da manhã deste domingo as ocorrências registadas obrigaram à intervenção de 2 566 operacionais apoiados por 928 meios terrestres.
“As zonas mais afectadas foram Lisboa, seguindo-se a Península de Setúbal e Faro. As ocorrências mais relevantes foram quedas de árvores, quedas de estruturas, limpezas de vias e pequenas inundações”, afirmou o responsável.
Num balanço realizado na noite de sábado, pelas 21h40, a Protecção Civil tinha anunciado um acumulado de 618 ocorrências desde o início do alerta especial, das quais 267 tinham sido registadas no sábado. Uma dessas ocorrências resultou de um fenómeno de vento extremo que danificou duas habitações na zona de Coruche (Santarém).
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou ontem sob aviso laranja, devido à agitação marítima forte, os distritos de Setúbal, Leiria, Lisboa, Beja e Faro.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.