Fernando Daniel: “Foi um gosto actuar em Alcochete perante um público que cantou bem do início ao fim”

Fernando Daniel: “Foi um gosto actuar em Alcochete perante um público que cantou bem do início ao fim”

Fernando Daniel: “Foi um gosto actuar em Alcochete perante um público que cantou bem do início ao fim”

Cantor deixa vários elogios após o concerto no Fórum Cultural, onde teve a sala lotada. Revela sonho de vencer a Eurovisão, promete novidades e “muito trabalho”

Foi com rasgados elogios ao público de Alcochete que Fernando Daniel recordou o concerto do passado sábado, no Fórum Cultural de Alcochete. Perante uma sala lotada o cantor apresentou o espectáculo V.H.Sessions, num concerto inserido nas comemorações do 127.º Aniversário da Restauração do Concelho, onde recebeu o ‘calor’ de um público “com bom humor, que cantou bem do início ao fim”.

- PUB -

Sobre a participação no Festival da Canção, em entrevista a O SETUBALENSE o músico revelou que “gostava de ter a bandeira de Portugal numa mão, o troféu da Eurovisão na outra e gritar por Portugal” no dia 17 de Maio.

Quanto ao futuro, garante que apresentará o novo disco após terminar as duas tours, e pede aos nossos leitores que “continuem a apoiar o trabalho”, com a garantia que vai permanecer “a dar o máximo para apresentar o melhor trabalho possível”.

Como é que correu o concerto em Alcochete?

- PUB -

Foi óptimo. Foi um concerto que esgotou muito rápido, nem demorou 24 horas. Sentimos que havia uma grande expectativa por parte das pessoas também para assistir ao concerto. Isso comprovou-se depois no concerto, as pessoas estavam super animadas, cantaram tudo do início ao fim.

E para nós foi um gosto. Nunca tinha estado em Alcochete a actuar. Vou muitas vezes a Alcochete, nomeadamente ao ‘The Voice’, que é gravado lá, na Barroca. Mas nunca tinha estado a actuar em Alcochete e correu super bem, gostei muito.

O que achou do público que esteve no Fórum Cultural?

- PUB -

Foi um público bastante participativo, com bom humor. Cantavam bem, todos juntos, pelo menos todos juntos cantavam bem. Agora se ficassem separados já não era igual. Mas acho que ficou super bem, o público gostou, gostei do público também. Foi um público até bastante participativo e acho que foi bom para toda a gente.

Focando no Festival da Canção, como é que surgiu esse convite?

Esse convite surgiu por parte da RTP já no ano passado, mas no ano passado acabei por não conseguir. Tinha muita coisa e achava que este ano era mais calmo. Então decidi passar essa possibilidade para este ano, se bem que este ano está a ser muito mais complicado que o ano anterior, na verdade.

É um enorme orgulho poder participar neste evento, que é na verdade o programa mais antigo da televisão portuguesa no que toca a música. Portanto, é um honra, obviamente.

Qual foi a reacção quando surgiu esse primeiro convite no ano passado?

Eu já sabia, ou seja, não fiquei surpreendido. Já sabia que ia ser de interesse por parte da RTP. Já tinha abordado a minha equipa, mas não era algo que na altura quisesse muito, porque tinha muita coisa a acontecer. Tinha o Altice Arena, tinha o Festival Super Bock Super Rock, tinha várias coisas a acontecer na primeira vez que me convidaram. Este ano é um bocadinho diferente.

O que acha dos outros participantes?

Eu não acho nada. Na verdade, estou completamente livre de qualquer expectativa relativamente às outras canções. E mesmo sobre a minha, não quero criar grandes expectativas.

Quero, pura e simplesmente, fazer o meu trabalho e dar o melhor. Depois os portugueses decidirão o que é que querem que os represente. Eu, pelo menos, vou trabalhar nesse sentido, para que seja a música que apele mais ao coração dos portugueses.

Obviamente conheço muitos participantes do Festival da Canção. Sei que são bons artistas, mas lá está, no Festival da Canção, o que comanda, na verdade, é a música, não é o artista em si.

Portanto, também estou curioso para saber o que é que os meus colegas vão fazer. Desejo a maior sorte de toda a gente, também, obviamente. Porque, correndo bem para todos, corre, inclusive para mim, porque torna o festival mais rico.

Como é que surgiu a música para o Festival da Canção?

A música já existia, surgiu num writing camp em Santarém, que serviu para se fazer o meu próximo disco. Iniciou-se a canção lá, mas senti que essa canção precisava de um propósito, e merecia um propósito um bocadinho maior do que aquele que era só o disco. Então, decidi deixar de lado e terminá-la em casa, com mais calma, e poder colocar na canção aquilo que eu senti que ela precisava.

Como se lida com a preocupação de fazer esta actuação como se fosse um videoclipe?

Na verdade, e sendo muito sincero, a primeira ideia não foi executável, não foi possível fazer por questões técnicas do próprio espaço da RTP, não conseguimos avançar com ela. Depois, como perdemos muito tempo na primeira ideia, a segunda deixou de ser exequível por questões de timing. Vamos avançar com a terceira ideia, que acho que é interessante na mesma.

É composta por dois momentos, um momento mais intimista, e onde a ideia é passar mais a mensagem e a música em si. O outro momento é de clímax, que é quando a canção efectivamente explode e tem outros tipos de atitude.

Sente que o Festival da Canção tem vindo a crescer desde que o Salvador Sobral venceu a Eurovisão?

Sim, obviamente. Sinto que há uma preocupação, inclusive não só da RTP, como também do público em geral. Acho que nos veio dar aqui uma responsabilidade, e colocarmos uma responsabilidade em cima. Acho que nos tornou um bocadinho mais preocupados com o próprio Festival e com a nossa apresentação da música lá fora na Eurovisão, e acho que isso é óptimo.

Sonha em vencer a Eurovisão? É um objectivo que já tinha traçado?

Sim, sonho em vencer a Eurovisão. Um objectivo que tenho, desde que iniciei o meu trabalho em música, é vencer todas as competições em que estou e tentar ser o melhor em todas elas.

Essa é a minha vontade, é para aquilo que eu trabalho. Esse é o meu propósito, digamos assim. Uma vez que o Festival da Canção e a Eurovisão são uma competição, estou a trabalhar para também vencer. Obviamente não vou ser hipócrita e não vou dizer que não gostava de vencer pela notoriedade internacional que me dá também.

Gostava de dar essa alegria, gostava de ter a bandeira de Portugal numa mão, o troféu na outra e gritar pelo nosso País no dia 17 de Maio. Vencer a Eurovisão e dar esta alegria aos portugueses e ficar na história também do Festival da Canção e da Eurovisão, enquanto português que venceu estas duas competições.

Se o Fernando Daniel da actualidade dissesse ao Fernando Daniel que participou no Factor X, que ele ia ter todo este sucesso, o que é que ele diria?

Acho que o da altura simplesmente diria obrigado, porque comecei a trabalhar muito cedo para isto, e o Fernando agora é que está a concluir todo esse esforço, todo esse trabalho, toda essa dedicação, portanto acho que diria apenas obrigado.

As coisas têm corrido muito bem, não é fruto daquilo que eu tenho feito agora, também é fruto daquilo que eu venho a trabalhar desde que iniciei este processo, desde que iniciei o meu sonho. Obrigado, é a única coisa que me ocorre e acho que é a mais sincera de todas.

O que se pode esperar do Fernando Daniel para o futuro?

Vem aí um disco novo, estou neste momento a meio de uma tour internacional, vem ainda uma tour Best Of, ou seja, de tudo que foi feito até aqui, todos os singles de maior sucesso, vai-se iniciar uma digressão de apenas este Verão, de Maio a Setembro, mais ou menos.

O disco virá a posterior disso, vou terminar até Maio a minha tour internacional também, que ainda me falta Suíça, América, França, Luxemburgo e Bélgica. Ficam ainda a faltar muitos concertos, portanto, os leitores d’O SETUBALENSE que continuem desse lado a apoiar o meu trabalho, que eu vou continuar a dar o meu máximo para continuar a apresentar o melhor trabalho possível.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -