Ministro das Infraestruturas afirma estar preocupado com barracas em Penajóia

Ministro das Infraestruturas afirma estar preocupado com barracas em Penajóia

Ministro das Infraestruturas afirma estar preocupado com barracas em Penajóia

Inês de Medeiros já acusou o IHRU, proprietário do terreno onde nasceu o bairro ilegal, de não querer realojar as pessoas

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, manifestou ontem “enorme preocupação” com a proliferação de barracas em terrenos no bairro da Penajoia, no concelho de Almada, disse aos jornalistas.

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“Enorme preocupação. [na terça-feira] tive oportunidade de falar com a senhora presidente da Câmara de Almada [Inês de Medeiros, PS], (…) concretamente de Penajóia. É uma situação que o IHRU [Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana] está a acompanhar”, assegurou o governante.

Segundo o ministro, “essas barracas estão a nascer em terrenos do IHRU, mas também estão a nascer em terrenos que não são do IHRU”.

Para o governante, em causa está “um problema nacional”, frisou, considerando que o Governo está “a fazer aquilo que lhe compete: colocar cada vez mais oferta pública”.

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“Não temos outra solução. Nós podemos aumentar a oferta dos privados, queremos que o mercado funcione, mas a oferta pública é essencial. Essa é a visão do Governo”, apontou.

No início do mês, a presidente da Câmara de Almada acusou o IHRU, proprietário do terreno onde nasceu o bairro ilegal da Penajoia, de não querer assumir a responsabilidade de realojar as pessoas que lá moram.

“É um problema do Estado. A Câmara Municipal de Almada não foge às suas responsabilidades, mas não vai assumir a responsabilidade dos outros”, disse Inês de Medeiros na reunião de câmara de 3 de Fevereiro.

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A resposta da autarca de Almada surgiu depois de vários moradores do bairro da Penajoia terem exposto na reunião de câmara a sua situação precária, solicitando à autarquia que promova um acordo com o IHRU e o fornecedor de energia E-Redes para que seja restabelecido o serviço público de distribuição de electricidade e para que seja garantido o acesso à água.

Em Dezembro, o movimento Vida Justa alertou para o facto de o bairro da Penajóia estar sem luz, deixando centenas de famílias “na completa escuridão”, uma vez que os postes de abastecimento de energia eléctrica foram desligados dois dias antes do Natal.

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