Ministro refere que a CP “não encontrou meios” para ceder material circulante à Fertagus [actualizada]

Ministro refere que a CP “não encontrou meios” para ceder material circulante à Fertagus [actualizada]

Ministro refere que a CP “não encontrou meios” para ceder material circulante à Fertagus [actualizada]

Pinto Luz afirmou ainda que o Governo e a Fertagus estão a fazer uma “monitorização permanente” sobre esta pressão e “hoje a situação está mais estabilizada”

O Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou esta quarta-feira que a CP “não encontrou meios” para ceder material circulante à Fertagus, face à pressão que se verifica na linha que liga Lisboa a Setúbal.

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“A CP não encontrou meios para fazer isso. Pedimos ajuda à CP e ela disse que não tem meios”, disse hoje o ministro, quando questionado pelo PS no parlamento, na sequência de notícias sobre a possibilidade de alocação de meios da CP à Fertagus para resolver a crise de procura nesta linha concessionada.

Pinto Luz afirmou ainda que o Governo e a Fertagus estão a fazer uma “monitorização permanente” sobre esta pressão e “hoje a situação está mais estabilizada”, depois de alterações aos horários e à frequência dos comboios.

“Hoje temos mais 34% de utilização em Setúbal. (…) Portanto, há mais cidadãos de Setúbal que estão a utilizar aquele meio ferroviário. E encontramos todas as soluções para mitigar ao máximo aquilo que é uma pressão que existe”, sublinhou.

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A secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Dias, admitiu que “as coisas não correram da melhor forma”, mas considerou que o aumento da frequência de comboios para contínuos de 20 em 20 minutos em horas de ponta e fora das horas de ponta permitiu um “reposicionar dos passageiros para o horário que mais lhes convém”.

“Tudo indica que há aqui um reposicionar da própria escolha dos passageiros para o horário que mais lhes convém e isso vem ao encontro a uma outra medida que a própria Fertagus está a fazer, que é uma informação em tempo real dando a taxa média de ocupação, o que permite ao passageiro perceber quais os comboios mais carregados e quais os comboios mais vazios. Daí que tudo indica que estão a ficar cada vez menos pessoas na plataforma”, disse, realçando, contudo, que “uma pessoa que fique na plataforma continua a ser uma preocupação”.

Notícia actualizada às 18h20

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