“Foi um empate com sabor a um ponto ganho e não a dois perdidos”

“Foi um empate com sabor a um ponto ganho e não a dois perdidos”

“Foi um empate com sabor a um ponto ganho e não a dois perdidos”

Equipa de João Nicolau chegou ao 3-3 em Famalicão com golo aos 90+6 minutos. Sub-17 vitorianos buscam sábado primeiro êxito na 2.ª fase na casa do Real SC.

Que análise faz ao empate (3-3) em Famalicão, que permitiu ao Vitória somar o seu primeiro ponto na fase de apuramento de campeão?

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Foi um empate com sabor a um ponto ganho e não a dois perdidos. Defrontámos uma equipa com muita qualidade individual, bem organizada, num campo de relva natural, algo que nos tira um pouco da nossa zona de conforto, por não treinarmos, nem jogarmos nesse piso, mas que sabemos que vai ser habitual em grande parte dos jogos fora.

Foi a resposta que esperava, após a derrota (1-2) caseira na ronda inaugural diante do SC Braga?

Preparámos a equipa de forma a conquistar a vitória, estávamos preparados tanto do ponto de vista emocional como estratégico para vencer, mas cometemos erros que têm de ser corrigidos rapidamente, andamos a sofrer golos no mesmo formato em jogos consecutivos. A equipa sabia de que forma o Famalicão nos poderia causar perigo e foi dessa maneira que sofremos os golos.

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Aos 47 minutos, a equipa perdia 3-1 mas nunca atirou a toalha ao chão, acabando por chegar ao 3-3 final aos 90+6. O que sentiu quando Rodrigo Rodrigues fez o golo da igualdade em Famalicão?

Senti o que tenho referido em todos os momentos, uma equipa que defronta todos os jogos e todos adversários olhos nos olhos e com uma ambição e vontade de vencer muito grande.

Em sua opinião onde esteve o segredo para a equipa nunca se dar como vencida?

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União, compromisso, mentalidade competitiva. O Vitória FC é uma equipa muito difícil de derrotar. Temos 20 jogos, 3 derrotas e todas elas foram pela diferença mínima, duas das quais através de golos sofridos de grande penalidade.

Temos tido ausência de alguns jogadores que são pilares de estabilidade na nossa organização defensiva, entrámos nesta fase a sofrer cinco golos em dois jogos, praticamente metade dos golos que sofremos em 18 jogos, não é a nossa identidade, mas revela que esta segunda fase vai ser mais exigente e temos de nos superar. Tínhamos sofrido apenas três golos num jogo, na primeira jornada da primeira fase  e conseguimos vencer esse jogo (4-3 à Académica). Temos de voltar ao nosso registo defensivo na próxima jornada e corrigir o que de menos positivo fizemos.

O facto de o Famalicão ter actuado os últimos minutos com menos um jogador (Henrique Fialho foi expulso aos 83 minutos) foi algo que a sua equipa soube aproveitar?

A expulsão é um lance de golo claro para nós, nos últimos 30 minutos o Famalicão teve muitas dificuldades, jogámos no meio campo do adversário, criámos muitas oportunidades de golo. Continuamos a ser pouco eficazes. É estranho dizer isto num jogo onde fazemos três golos, mas continua a ser a nossa realidade, criamos muito no último terço, mas temos de ser mais objetivos. Todas as equipas nesta fase vão ser muito objetivas e o Vitória tem de saber acompanhar essa procura pelo golo de forma mais objectiva.

Ficou preocupado pelos três golos sofridos, depois de terem apenas 11 golos encaixados em 18 jogos na 1.ª fase?

Após sofrer três golos num jogo, é sempre sinal de alarme, principalmente quando somos uma equipa que não tem esse ADN, mas o preocupante é ser através de aspectos que temos de corrigir rapidamente, porque se estão a tornar repetitivos.

Em termos gerais, o que gostou mais e o que lhe agradou menos na exibição da equipa?

Aspectos positivos são vários, primeiro mantivemos o padrão de nunca se ter perdido um jogo a jogar fora, até ao momento nesta época desportiva, segundo entrarmos num jogo com forte personalidade a querer controlar o jogo com bola e por fim a nossa mentalidade competitiva, após estar a perder por diferença de dois golos e manter o foco nos objetivos e formas de virar o resultado. Aspecto menos positivo, três golos sofridos através do que sabíamos que poderia acontecer, trabalhámos para que não acontecesse e alguns erros individuais que não são nada habituais.

Na próxima jornada (3.ª), a equipa volta a jogar fora, desta vez frente ao Real SC. O que espera do jogo de sábado (11h)?

Temos de entrar com a mentalidade com que abordámos os últimos 30 minutos desta jornada. Temos de procurar golo de forma incansável, temos de ser objectivos. Precisamos mostrar que somos Vitória!

Na 1.ª fase da prova, a sua equipa empatou (0-0) fora de portas e ganhou 2-1 em casa. Espera uma partida equilibrada, tal como aconteceu em Agosto e Novembro de 2024, respectivamente?

Todos os jogos vão ser equilibrados, mas temos de demonstrar que somos superiores ao Real em todos os momentos do jogo. Temos de nos impor sobre o adversário, desde o apito inicial ao final. O Real vem de um resultado menos positivo e pesado frente ao FC Porto, mas eu vi o jogo, teve momentos de muita qualidade em posse, teve oportunidades de golo, não foi um jogo de sentido único como o resultado indica. O Real tem jogadores com elevada qualidade individual, mas neste jogo temos de olhar para nós e superar o que andamos a fazer nos últimos jogos. Jogar em Massamá, é sempre complicado, mas temos de ser equilibrados em todos os momentos do jogo. Estamos há cinco jogos consecutivos sem ganhar. Queremos ganhar, queremos continuar a conquistar objectivos intermédios, queremos fazer os jogadores acreditar, queremos superar o que fizemos anteriormente. Temos de ser melhores e fazer os nossos jogadores acreditar que são capazes de se superar.

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