Um processo que envolveu protestos, mas a que Câmara Municipal conseguiu dar bom caminho
O realojamento de famílias que viviam em bairros precários, como o de Rio Judeu (Quinta João Tomás), na freguesia de Amora, ou prédios inacabados de tijolo à vista como em Vale de Chícharos (bairro da Jamaica) foi uma das conquistas da Câmara do Seixal em 2024.
Foi um processo que demorou anos, teve contestação, mas o Plano Municipal de Habitação do Concelho do Seixal 2021-2026 teve músculo e seguiu caminho.
No fim de Janeiro, 22 famílias, num total de 55 pessoas incluindo crianças e idosos, foram realojadas em habitações dispersas pelo concelho para promover a “integração na comunidade”, como disse na altura o presidente da Câmara do Seixal, Paulo Silva, que sublinhou ainda que etas famílias vão pagar uma renda de acordo com o seu orçamento financeiro.
Mais complicado foi o realojamento de 243 famílias num total de cerca de 800 pessoas do bairro de Vale de Chícharos. O processo que se iniciou em 2017, resultante de acordo entre a Câmara Municipal do Seixal, o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e a Secretaria de Estado para a Habitação, envolveu protestos, confrontos de moradores com a polícia, recebeu a visita de políticos e até troca de acusações que chegaram à barra do Tribunal, mas o realojamento acabou por ser concluído em Fevereiro de 2024.
Mais uma vez as famílias foram realojadas em habitações em vários locais do concelho.
Em Novembro, vinte e oito famílias (91 pessoas) de um total de 248 que moravam no bairro de construção precária de Santa Marta de Corroios, começam feira a ser realojadas, dentro do mesmo modelo dos outros bairros.