Casa da Cultura recebe arte inscrita nas “preocupações da contemporaneidade”

Casa da Cultura recebe arte inscrita nas “preocupações da contemporaneidade”

Casa da Cultura recebe arte inscrita nas “preocupações da contemporaneidade”

Artistas Miguel Navas e Catarina Real apresentam propostas de trabalho “bem diferentes” até 2 de Março

Estão patentes na Casa da Cultura duas exposições, uma de pintura de paisagens e auto-retratos de Miguel Navas e outra de serigrafia de Catarina Real, num “encontro entre artistas que se inscrevem nas preocupações da contemporaneidade”. “Entre o silêncio e a paisagem”, de Miguel Navas, na Galeria de Exposições, e “Composição, roubo e autoria”, de Catarina Real, no Espaço João Paulo Cotrim, são as obras, que foram inauguradas a 11 de Janeiro e estão patentes até 2 de Março, numa mostra organizada pela Câmara Municipal de Setúbal e pelo atelier DDLX.

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Para José Teófilo Duarte, do atelier DDLX, e curador das mostras, Miguel Navas e Catarina Real, apesar de apresentarem “propostas de trabalho bem diferentes”, são um “encontro entre artistas que se inscrevem nas preocupações da contemporaneidade”.

O curador explica que, enquanto Miguel Navas conjuga a pintura de paisagens e o auto-retrato em mais de oito dezenas de quadros,” nos quais predominam os tons ocre, azuis e verdes densos e esbatidos”, Catarina Real apresenta cerca de duas dezenas de serigrafias, igualmente “carregadas de cor e dinamismo”.

Referindo-se às cerca de duas dezenas de telas patentes, Teófilo Duarte clarifica que as paisagens de Miguel Navas são de uma “intensidade viajante” que apelam a um “deambular sem guia”. Para o curador, o leitor “sente-se guia nestas paisagens tão novas que parecem novos trilhos para um renovado passeio”.

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Relativamente à auto-representação, prática na qual tem trabalhado de “forma consistente” há mais de duas décadas, o autor experimenta “com a própria imagem a utilização de diversos materiais, desde tinta permanente a objectos cortantes”.

O curador resume que estes retractos “revelam ousadias”, explicando que “não existe aqui a necessidade fotográfica, mas o artista está sempre lá. Parecido com o real, mas simultaneamente distante. É este afastamento das realidades que molda o trabalho de Navas”, refere.

O município elucida ainda que estas exposições, de entrada gratuita, podem ser visitadas até 2 de Março, de terça-feira a sábado das 10 às 24 horas e aos domingos entre as 10 e as 22 horas.

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