“É um orgulho e uma enorme responsabilidade envergar a braçadeira de capitão do Vitória FC”

“É um orgulho e uma enorme responsabilidade envergar a braçadeira de capitão do Vitória FC”

“É um orgulho e uma enorme responsabilidade envergar a braçadeira de capitão do Vitória FC”

Pedro Catarino, avançado do Vitória, viveu no passado domingo um dia que tão cedo não irá esquecer. No Estádio Municipal José Martins Vieira, casa do Cova da Piedade, o jogador teve a oportunidade de entrar pela primeira vez em campo como capitão da equipa principal sadina e fez questão de assinalar o momento na sua conta de Instagram, explicando o que sentiu na tarde de 12 de Janeiro de 2025.

“Um orgulho e uma responsabilidade enormes envergar a braçadeira de capitão do Vitória”, escreveu o jogador, de 24 anos de idade, na publicação que fez naquela rede social, acompanhando as palavras com uma fotografia que capta o momento especial em que entrou com os seus colegas em campo com a camisola verde e branca e a braçadeira no braço esquerdo.

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Ao lado dos defesas Diogo Martins e Gui, Catarino forma o trio de capitães no plantel comandado por Paulo Martins. O facto de ambos os colegas terem estado ausentes no duelo na Cova da Piedade possibilitou que o atacante se estreasse a capitanear a equipa, algo que já tinha acontecido na jornada anterior devido ao facto de o capitão Diogo Martins e o sub-capitão Gui terem sido do campo devido a mazelas físicas.

Por não terem recuperado para o confronto no reduto dos piedenses – nem Diogo Martins nem Gui se sentaram no banco de suplentes –, Catarino assumiu o cargo de capitão na partida que os setubalenses venceram, por 3-2, permitindo recupera a segunda posição da tabela classificativa da 2.ª divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal (AFS), prova que é liderada pelo Lagameças.

No domingo, dia em que o Vitória defronta o CRI (Clube Recreio e Instrução), emblema de Alhos Vedros, concelho da Moita, a repetição de Catarino como capitão de equipa está dependente da recuperação de algum dos seus colegas. Por estar previamente estabelecida uma hierarquia, Diogo Martins e Gui, caso estejam aptos a ir a jogo, têm prioridade em envergar a braçadeira.

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A emoção do pai Catarino

Paulo Catarino, pai do avançado Pedro, foi entre as muitas centenas de vitorianos que presenciou o jogo na Cova da Piedade. O jogador, de 52 anos, que na época 1999/2000 representou o Vitória, também fez questão de destacar a estreia do filho como capitão. “Foi sem dúvida uma emoção enorme ver-te entrar em campo com o símbolo do Vitória no peito e com a braçadeira de capitão outrora usada por grandes referências setubalenses”.

Na publicação feita no Facebook, acrescentou: “Modéstia à parte acho que simbolizas tudo o que um atleta deste clube deve ter no momento mais difícil da sua história: a paixão e amor ao clube, a garra e a atitude que represente em campo os milhares de adeptos fantásticos e sempre presentes seja onde for. Emociona-me ver homens e mulheres, velhos e novos, muitas e muitas crianças festejar cada golo do Vitória com a mesma paixão com que festejas cada um dos 21 golos que levas no campeonato”.

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AFS retira golo a Catarino

Afinal, são 20 e não 21 golos, diz a AFS. Antes do jogo com o Cova da Piedade, Catarino era o rei dos marcadores da competição com 19 golos. O Vitória e O SETUBALENSE atribuíram o primeiro e segundo golos sadinos no triunfo (3-2) no Estádio Municipal José Martins Vieira ao atacante, que passou a somar 21 golos no topo da lista de artilheiros da competição. No entanto, de acordo com a informação veiculada pela AFS o 2-0 não foi de autoria de Catarino, mas um autogolo de Guilherme Nobre.

Contrariando a percepção de quem na bancada e em campo assistiu ao encontro, o tento foi retirado ao avançado sadino e atribuído ao defesa piedense Guilherme Nobre, resultando daí que o jogador tenha 20 golos apontados e não 21. O SETUBALENSE questionou Catarino sobre o lance e o jogador deu a sua perspectiva do lance que deu o 2-0, aos 21 minutos. “Toquei na bola e esta bate no defesa quando ia na direcção da baliza e entra. Não altera trajectória nenhuma”, disse, frisando que “o mais importante foi a conquista de mais três pontos na caminhada da equipa”

Entendimento diferente do lance teve o árbitro da partida Pedro Cardador, do Núcleo do Pinhal Novo, que considerou que o jogador do Cova da Piedade marcou na própria baliza, facto mencionado no relatório do jogo e razão pela qual a Associação não contabiliza o golo como sendo da autoria de Pedro Catarino, que marcou em 10 das 13 jornadas que o Vitória realizou até ao momento.

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