Promover a ostra como marca de Setúbal, a nível nacional e internacional, está no foco de várias entidades
Para criar melhores condições para o desenvolvimento da indústria de produção de ostra no Estuário do Sado, a Associação dos Aquacultores de Setúbal (AAS), a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e a Câmara de Setúbal, assim como a Junta de Freguesia do Sado, estão a desenvolver um trabalho conjunto para aproveitar este estuário na sua vertente “de rentabilidade económica”, nomeadamente de piscicultura e de produção de ostras “com a preservação e valorização” deste sector, disse o presidente da Câmara de Setúbal.
André Martins, acompanhado pela vereadora do Urbanismo, Rita Carvalho, falava no decorrer de visitas a vários locais para onde a associação tem projectos e duas empresas produtoras de ostras.
“Estamos aqui com a APSS na procura da criação de melhores condições e desenvolvimento da indústria de produção da ostra no Estuário do Sado”, disse o autarca, que sublinhou o Estuário do Sado “tem uma tradição na produção de ostras com processos naturais”.
Lembrou o autarca que este ciclo de produção teve um período de interrupção, mas “actualmente, há investidores em Setúbal e no Sado [dedicados] à produção de ostra”. Estes “constituíram-se numa associação [AAS), com o apoio da Câmara Municipal, e estamos num processo de promoção e de divulgação da marca ‘Ostra de Setúbal. É também um processo fundamental evoluirmos para a certificação do peixe e da ostra de Setúbal”, refere nota de Imprensa citando o presidente da Câmara de Setúbal.
Na mesma altura, o presidente da AAS, António Correia, agradeceu a presença nesta visita dos presidentes da Câmara, da APSS e da Junta de Freguesia do Sado e salientou que a mesma ficou a marcar “o início do trabalho de uma associação que foi criada este ano e que reúne os aquacultores” de Setúbal.
“Marca também a importância da unificação de vontades e de uma linha directora que una os produtores, as autoridades e as entidades locais para levar a indústria ao seu potencial máximo”, isto além “mostrar a sua forma de trabalhar, como os produtores estão organizados e as suas prioridades”, acrescentou.
O presidente do conselho de administração da APSS, Carlos Correia, salientou que o objectivo desta visita foi “avaliar e analisar, todos em conjunto e em parceria, a possibilidade de criar condições melhoradas” para a produção de ostras referindo que a administração portuária também desempenha um papel “de valorização das actividades económicas” da Península de Setúbal.