Setúbal lidera ranking das maiores empresas com Palmela à espreita e Almada ameaçada por Seixal

Setúbal lidera ranking das maiores empresas com Palmela à espreita e Almada ameaçada por Seixal

Setúbal lidera ranking das maiores empresas com Palmela à espreita e Almada ameaçada por Seixal

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Somatório do volume de negócios nestes três concelhos diminuiu cerca de mil milhões de euros. Sines em queda livre

Para permitir um acesso mais directo à realidade empresarial por concelho, O SETUBALENSE apresenta também nesta edição, com base nos dados da Iberinform Portugal referentes a 2023, rankings em separado das maiores empresas. O pódio mantém-se inalterado em relação a 2022: Setúbal com 5,96 mil milhões de euros de volume de negócios continua a ser líder, mas agora por magra vantagem em relação a Palmela, que registou um total de 5,86 mil milhões neste indicador. O concelho de Almada mantém o 3.º posto e praticamente o mesmo volume de negócios (2,17 mil milhões de euros que havia verificado em 2022), porém passou a ter o concelho vizinho do Seixal a “morder-lhe os calcanhares”.

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O somatório da “facturação” das empresas dos primeiros três concelhos ascende a 13,9 mil milhões de euros, o que representou uma diminuição de cerca de 880 milhões de euros face a 2022. Ainda assim, o grupo do pódio continua a garantir mais de metade do total do volume de negócios registado pelas duas mil maiores empresas do distrito (24,4 mil milhões).

Setúbal
O universo Navigator, dedicado à produção de papel e cartão, é quem mais contribui para a liderança de Setúbal no volume de negócios no distrito (cerca de 3,5 mil milhões de euros, menos 1,2 mil milhões em relação a 2022). O pódio no concelho sadino é ocupado por três empresas do grupo. A saber: The Navigator Company (2,6 mil milhões de euros); Navigator Paper Setúbal (601,8 milhões de euros); e Navigator Pulp Setúbal (298,4 milhões de euros). Todas sofreram quebras neste indicador. Seguem-se a Secil (cresceu de 257,7 milhões para 291,7 milhões de euros) e a Coca-Cola Europacific Partners Portugal (passou de 242,09 milhões para 278,3 milhões de euros).

Palmela
A Volkswagen Autoeuropa (líder incontestável no distrito, à frente da The Navigator Company) garante a fatia de leão que catapulta o concelho de Palmela para a segunda posição no volume de negócios. A fábrica de automóveis apresenta 3,5 mil milhões de euros (menos cerca de cem milhões face a 2022). Logo atrás vêm a “Megaço – Produtos Siderúrgicos” com 381,1 milhões de euros, a Benteler, ligada ao fabrico de componentes para automóveis, com 307,4 milhões e a “SLEM – Sociedade Luso-Espanhola de Metais” com 183,6 milhões.

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Almada
Almada fecha o pódio dos concelhos com maior volume de negócios (2,17 mil milhões de euros). Tem, neste indicador, a Infraestruturas de Portugal como principal activo (1,1 mil milhões de euros). Seguem-se a Unidade Local de Saúde Almada-Seixal com 194,3 milhões de euros de euros, a Bunge Ibérica Portugal, ligada ao comércio de matérias-primas agrícolas, com 152,9 milhões e a Fertagus com 36,1 milhões.

Seixal
O Seixal ocupa agora o 4.º posto, galgou uma posição ao apresentar um volume de negócios de 2,11 mil milhões de euros. A Siderurgia Nacional (567,1 milhões de euros) e a Lusosider Aços Planos (299,3 milhões) destacam-se na liderança deste concelho. Surgem depois a Marec Espaço Casa com 83,4 milhões de volume de negócios e a Lusosider Projectos Siderúrgicos com 82,03 milhões.

Alcochete
O concelho de Alcochete passou do 6.º para o 5.º lugar com um volume de negócios na ordem dos 1,36 mil milhões de euros. A Midsid (comércio de tabaco) destaca-se com 656,5 milhões, seguindo-se a Garcias SA (comércio de bebidas) com 113,2 milhões e a Eviosys Packing Portugal (fabrico de embalagens) com 53,3 milhões.

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Montijo
Quem também ganhou uma posição foi o concelho do Montijo, que ocupa agora o 6.º posto ao manter um volume de negócios na casa dos mil milhões de euros (1,29 mil milhões). A Monte D’ Alva, do ramo alimentar, é a empresa que mais factura (161,8 milhões). Atrás passaram a surgir a empresas Exportação SA, ligada à transformação de cereais e leguminosas, com 134,2 milhões e a Lusoponte com 98,2 milhões de euros.

Sines
Com uma quebra de 2,03 mil milhões para 1,23 mil milhões de euros no volume de negócios, Sines foi o concelho que registou a maior queda na tabela (caiu do 4.º para 7.º lugar). Factor indissociável da diminuição de 41,88% sofrida neste indicador pela Repsol Polímeros, que apresentou 473,3 milhões de facturação. E, ainda em maior medida, pela quebra de 71,44% da Indorama Ventures, que se ficou pelos 175,6 milhões. Atrás vem a PSA Sines com 66,9 milhões de euros (-33,18%).

Moita e Barreiro
Logo abaixo dos concelhos que apresentam volumes de negócios na casa dos mil milhões de euros vem a Moita (8.ª), que cresceu ligeiramente e está a bater à porta dessa marca. O concelho moitense apresenta agora 919,5 milhões de euros neste indicador, com a Aldi Retail (supermercados) a destacar-se (539,6 milhões) na liderança. Seguem-se a Impoquímica (55,9 milhões), a Amarsul (33,3 milhões) e a Alimentar Lda (14,1 milhões).
O concelho vizinho Barreiro (9.º) também registou um crescimento ténue e soma agora 491,8 milhões de facturação global: lidera a tabela a SGL Composites (85,3 milhões), seguida da reparadora de máquinas e equipamentos ATM (44,8 milhões) e da empresa ligada à bricolage Álvaro Covelo & Pinto (21,4 milhões), que continuam, todas, a ocupar as mesmas posições.

S. Cacém e Grândola
Santiago do Cacém ocupa a 10.ª posição entre os concelhos com maior volume de negócios. Registou no global 444,5 milhões de euros (um crescimento de pouco mais de 100 milhões). No concelho alentejano destacam-se a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (71,08 milhões), a Porcsado (56.9 milhões), a ASLA (40,8 milhões) e a Sociedade Industrial Alentejo e Sado (20,5 milhões).
No 11.º posto surge agora Grândola, que galgou do último lugar da tabela e que contabilizou um total de 371 milhões de euros. Para isso foi decisivo o surgimento da Herdade do Pinheirinho II Sic Imobiliária Fechada com um volume de negócios de 209,6 milhões. É seguida pela Lauak (38,1 milhões) e a Sublime Stay (17,05 milhões).

Sesimbra e Alcácer do Sal
Os concelhos de Sesimbra e Alcácer do Sal ocupam, respectivamente, os dois últimos lugares do ranking de volume de negócios por concelho. O primeiro cresceu ligeiramente neste indicador, ao apresentar uma facturação global na ordem dos 346,4 milhões de euros. É liderado pelas empresas Simarsul (25,4 milhões), Decoração Lda (18,7 milhões) e Construtora Rodrigues & Monteiro (17,4 milhões). O segundo baixou o total de volume de negócios de 221,9 milhões de euros para 167,8 milhões. O concelho alentejano tem agora como principais activos neste indicador a Sutol Indústrias Alimentares (15,07 milhões de euros) e a Interalcácer Supermercados (12,03 milhões).

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