PS alerta Governo para apoios às companhias de teatro em Setúbal

PS alerta Governo para apoios às companhias de teatro em Setúbal

PS alerta Governo para apoios às companhias de teatro em Setúbal

Deputado Fernando José pede que ministra da Cultura atente à exclusão de candidaturas que cumprem requisitos

O Partido Socialista, no âmbito das audições regimentais referentes ao Orçamento do Estado para 2025, questionou a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, se poderia garantir que este Governo não deixará de fora candidaturas elegíveis e aprovadas para apoio por insuficiência de montante disponível. Em resposta, a Ministra da Cultura mostrou total disponibilidade para a marcação de audiência com vista a serem abordadas as questões levantadas.

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Na Assembleia da República, o deputado Fernando José afirmou, junto da governante, o “imperativo” de que nenhuma candidatura que cumpra requisitos e seja avaliada “com a ponderação exigida” para atribuição de apoios seja depois “injustamente” excluída por “insuficiência de dotação orçamental”, recordando o que aconteceu recentemente com as candidaturas do Teatro de Animação de Setúbal e do GATEM – Espelho Mágico.

Em defesa da cultura sadina, o eleito realçou a cidade do Sado como “terra” do Coral Luísa Todi, da Academia de Dança Contemporânea e da Associação Setúbal VOZ, que, estreia esta sexta-feira no Fórum Municipal Luísa Todi a ópera “2030, A Nova Ordem” (ver página 4).

Durante a sua intervenção, o deputado setubalense teceu também elogios ao trabalho das “companhias de excelência” residentes em Setúbal, dando o exemplo do Teatro de Animação de Setúbal, o Teatro Estúdio Fontenova, o GATEM Espelho Mágico, a Água Ardente ou o TOMA, para comparar um “caso de sucesso” na avaliação e inerente atribuição de apoios com duas situações “de injustiça que urge colmatar”.

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O também vereador na Câmara Municipal de Setúbal explicou ainda que, com efeito, se o Teatro Estúdio Fontenova concorreu aos apoios quadrienais e, face à classificação, a candidatura foi apoiada, destino diferente foi atribuído às candidaturas do TAS e do GATEM Espelho Mágico.

“O TAS, quase a completar 50 anos de vida, uma referência do teatro nacional, e o GATEM, com uma intensa e reconhecida actividade, viram as suas candidaturas indeferidas em virtude de ter sido esgotado o montante global disponível para a modalidade de apoio. Cumpriram todos os critérios, foram pontuados com excelência, mas foram excluídos por falta de verbas”, atirou o deputado setubalense.

Neste sentido, acreditando que, nas candidaturas deste ano, ambas as companhias voltarão a ter ponderações de excelência, o deputado questionou a ministra da Cultura se poderia garantir que este Governo e este Orçamento não deixarão de fora candidaturas “elegíveis e aprovadas” para apoio por “insuficiência de montante” disponível. Em resposta, a Ministra da Cultura mostrou total disponibilidade para a marcação de audiência com vista a serem abordadas as questões levantadas.

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