Rock industrial e punk rock animam certame seixalense nesta quinta-feira
A sua música é catalogada como rock industrial, tipo de música na qual assumem um papel preponderante em Portugal. Chamam-se Bizarra Locomotiva, andam nestas coisas do Rock há mais de 30 anos. Foi em 1993 que se juntaram para concorrer ao Festival de Música Moderna de Lisboa. Venceram o Festival e 31 anos depois, aí estão ainda na estrada. Cerca de uma dezena de álbuns e muitos concertos depois, chegam a Corroios com a garra e a crueza das palavras e dos sons que os caracterizam.
Rui Sidónio, fundador dos Bizarra Locomotiva, continua a ser o “Front-Man”, acompanhado por Miguel Fonseca na guitarra, Alpha, nos sintetizadores e Rui Berton, na bateria. Com um olhar tão critico, quanto atentamente corrosivo, como aliás alguns dos títulos dos seus álbuns, não deixam dúvidas: “First crime, Then Live”, “Bestiário”, “Odio” ou “Anjo Negro”, os Bizarra Locomotiva não deixam ninguém indiferente.
O seu mais recente álbum, “Mortuário” estará seguramente em destaque neste concerto, mas uma passagem por temas marcantes da banda, fará parte do alinhamento.
Dos Tara Perdida, o mínimo que se pode dizer, é que se trata de uma referência incontornável, quando se fala de punk rock em Portugal. Com quase 30 anos de vida, e diversas formações, nas quais o nome de João Ribas (falecido em 2014) terá sido dos mais marcantes, os Tara Perdida são constituídos hoje por Rui Costa, Tiago Silva, Pedro Rosário e Filipe Sousa, apresentam-se ao vivo em Corroios, para uma viagem musical, que passará pela sua marcante discografia de cerca de uma dezena de álbuns, o último dos quais “Reza”. A essência do punk vai passar pelas Festas de Corroios nesta quinta-feira, a noite mais roqueira das Festas.
Opinião Musical
